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Bebê prematuro é salvo e transportado em cápsula especial para Hospital Regional de Paranaguá. (PRF-PR)

Um bebê prematuro, de apenas um dia de vida, foi salvo pela ação da equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF-PR). O recém-nascido precisou ser transferido com urgência da maternidade de Guaratuba até o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, ambos municípios do Litoral do Paraná.

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O transporte exigiu uma grande logística, com o uso de Babypod — uma cápsula de transporte neonatal fabricada em fibra de carbono, leve, resistente e extremamente segura.

A operação começou com o acionamento da USB 05, de Guaratuba, que levou o pequeno paciente da maternidade até o campo do Complexo Esportivo, onde ele embarcou na aeronave PRF.

O equipe seguiu para o Aeroparque de Paranaguá, onde a Unidade de Suporte Avançado (USA) já aguardava para seguir até o hospital.

Transporte do bebê exigiu uma cápsula Babypod

O bebê nasceu prematuro, com apenas 33 semanas de gestação. O bebê, por ser prematuro, apresentou um Distress Respiratório (os pulmões ainda não possuem maturidade suficiente pra realizar uma ventilação adequada), mas com suporte de oxigênio se manteve estável.

Precisa ser mantido em UTI neonatal, para ganhar peso, e atingir desenvolvimento adequado

Por isso, o transporte dele, exigia a garantia do suporte de oxigênio, sob supervisão do padrão respiratório e ventilatório e também controle da temperatura corporal.

A mãe estava com Placenta Prévia – uma inserção anormal da placenta dentro do útero, próximo ao canal do colo do útero. Essa condição gerou um sangramento intenso e, para salvar o bebê, foi necessária ima cesária de emergência.

Babypod

A condição exigiu o transporte em uma Babypod — uma cápsula de transporte neonatal fabricada em fibra de carbono, leve, resistente e extremamente segura.

Diferente de uma incubadora convencional, ele foi projetado para manter o recém-nascido protegido contra vibrações, variações de temperatura e impactos durante o voo, oferecendo um ambiente estável e confortável mesmo em situações críticas.

Tudo foi coordenado pela Central de Regulação do SAMU Litoral, responsável por planejar e articular cada passo do atendimento secundário — a transferência entre hospitais.

A agilidade e rapidez, em um voo de apenas 10 minutos, garantiu que o bebê tivesse o atendimento adequado.