
Muito procuradas nas festas de fim de ano, as frutas típicas desta época do ano estão garantidas na mesa dos brasileiros.
Dados do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária, que congrega as estatísticas de comércio exterior brasileiro, sobre a comercialização de frutas, mostra o total de US$ 926,4 milhões (R$ 5,55 bilhões, pelo câmbio atual) para aquisição de 625,5 mil toneladas nas importações da fruticultura brasileira até outubro.
O boletim se concentra nos números sobre cerejas, damascos, figos, tâmaras e uva-passa importadas, que compõem parte da cesta de frutas consumidas nas festas de final de ano. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
As cerejas representam 3,5% destas inversões, tendo sido adquiridas 8 mil toneladas a custos US$ 30,3 milhões e preço médio da tonelada de US$ 3.801 em 2023. O Chile responde por 75,1% das quantidades importadas, e outros 10 países vendem a fruta ao Brasil.
As compras externas de damascos no ano passado atingiram cifras de 3,2 mil toneladas e US$ 19,3 milhões, representando 2,2% dos gastos da importação dos produtos dos pomares, a um preço médio de US$ 6.029. A Turquia fornece 92,7% volumes, sendo mais cinco países exportando para o Brasil.
Em 2023, o País importou 2,9 mil toneladas de tâmaras, com densidade financeira de US$ 6,1 milhões e preço médio tonelada US$ 2.131. Seis países, liderados pela Tunísia, fornecem tâmaras para as gôndolas nacionais.
O boletim também mostra que após encerrar novembro com uma alta acumulada de 10,47%, a arroba bovina iniciou dezembro em queda. A retração é de 4,38% desde o fechamento do mês anterior.