
Mania e economia se juntam neste hábito do curitibano. Ir a brechós é uma espécie de garimpo urbano, onde se pode encontrar peças incríveis a preços mais em conta. Não há como saber o número exato de brechós na Capital, já que muitos funcionam na informalidade.
Das que possuem endereço físico são muitos lugares para encontrar as lojas, como na Rua Carlos Cavalcanti, a Rua Mateus Leme, o Setor Histórico e a Rua Riachuelo, espécies de polos dos brechos.
Ainda tem aqueles que se unem em feiras de brechós, que costumam atrair centenas e até milhares de pessoas na cidade em eventos mensais.
Outras contam histórias. O Brechó Balaio de Gato, um dos mais antigos da Capital, anunciou uma mudança radical. Após 12 anos no ramo da moda circular, Lia Perini, a dona do local, está pronta para dizer adeus ao balaio — pelo menos da forma como ele está agora. A ideia inicial da empresária era apenas vendê-lo, mas como não houve nenhuma proposta agradável, a ideia da Liga dos Brechós surgiu e serviu como uma luva, como diz o ditado.
Lia decidiu abrir o seu espaço para outras “brechozeiras”. “Eu quero nichar, porque as pessoas procuram muito isso. Então nós vamos ser uma liga de brechós, o brechó dos brechós”, explica Lia.
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Bem Paraná
Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná e 41 bandas e músicos da capital paranaense.
O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.
Manias e particularidades do curitibano é um dos cadernos que comemoram os 41 anos do Jornal Bem Paraná em 2024. Procuramos 41 tópicos que mostram um pouco do que é o povo curitibano, suas “esquisitices”, modos de agir, lugares e formas características. Cada um destes 41 tópicos serão publicados até a data de aniversário do jornal.