Paraná De volta pra casa

Bugio-ruivo resgatado na Baía de Guaraqueçaba volta à natureza após tratamento

AEN, editada por Ana Ehlert
bugio_ruivo_3_diego_fernandes_iat_morretes

Bugio-ruivo é solto à natureza após resgate em mar da Baía de Guaraqueçana. (Diego Fernandes/IAT-PR)

Um bugio-ruivo (Alouatta guariba), resgatado do mar na Baía de Guaraqueçaba, no Litoral do Paraná, foi solto à natureza. A soltura foi nesta quarta, 10, em uma área de proteção ambiental da região. O animal, um macho jovem, permaneceu 20 dias em tratamento na clínica veterinária da Unicesumar, em Curitiba.

Leia mais:

O bugio foi resgatado no dia 22 de agosto quando tentava atravessar a nado de uma ilhota para a outra na Baía de Guaraqueçaba. Ele foi avistado por um colaborador do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), que pediu a colaboração do IAT. O mamífero estava desidratado e apresentava sinais de afogamento, por isso a necessidade de internamento para a realização de exames clínicos e complementares de imagem.

“O bugio recebeu cuidados de manutenção direcionados para o seu retorno à vida livre durante todo o tratamento, o que possibilitou a soltura na natureza, em uma ação de cooperação entre o Instituto Água e Terra e o ICMBio”, explica o coordenador do setor de Fauna do Escritório Regional do IAT do Litoral, Rafael Galvão.

Bugio-ruivo está em risco de extinção

O bugio-ruivo é uma espécie de primata da família Atelidae, conhecida por sua pelagem avermelhada e seu comportamento vocal característico, já que emite sons poderosos para comunicação. Ele está criticamente em risco de extinção, figurando entre os 25 primatas mais ameaçados do planeta.

“Essa ação, de salvar um animal ameaçado de extinção que está no plano nacional de espécies ameaçadas, representa muito o bem o trabalho de excelência desenvolvido no IAT em relação à conservação da fauna”, destaca o coordenador.

Como agir ao ver animais machucados ou debilitados?

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento