Uma cachoeira que despenca de sete metros de altura e deságua até uma piscina natural cercada por uma mata densa. O visual bucólico poderia estar em uma paisagem de filme, mas está bem perto daqui. Trata-se da cachoeira dentro do Parque Vista Alegre, no bairro de mesmo nome, não muito distante do centro de Curitiba. Maior atrativo do parque implantado em 2015, é um raro exemplo de cachoeira urbana, daquelas coisas que ficam escondidas para a maioria de nós.
A cachoeira do Parque Vista Alegre é formada pelo córrego da Vista Alegre, afluente do Rio Barigui (que mais adiante abastece o lago do mais famoso parque de Curitiba). A cachoeira, apesar de parecer escondida, é bem conhecida pelos moradores da região.
Mas, além da cachoeira, o parque tem uma grande riqueza de flora e fauna. Cerca de 70% da sua área é de matas, com destaque para as araucárias. O Parque Vista Alegre tem entrada pela R. Cel. João Maria Sobrinho, 88 – Vista Alegre. A visitação é gratuita e o horário de funcionamento, segundo o site da Prefeitura de Curitiba, é das 8 às 20 horas.
Este é apenas um exemplo de lugares e coisas fora dos roteirosconvencionais, o chamado fora do eixo, que Curitiba tem para mostrar.
Tem ainda a história da “Vênus curitibana” injustiçada em um concurso de miss, a capelinha de 1901, e o paradeiro de “Groot’ (ao lado). Matéria completa no site do Bem Paraná.
Largo da Ordem
Um mirante escondido dá vista para a história da cidade
Caminhando pelo setor histórico de Curitiba com seu casario antigo mas não muito alto, é difícil imaginar um local que sirva de mirante para observar a região. Mas ele existe. É o Mirante Marumbi, no Memorial de Curitiba, no coração do Centro Histórico da cidade.
Para chegar ao Mirante Marumbi, o visitante deve seguir até o terceiro andar do Memorial de Curitiba e subir um pequeno lance de escadas, que leva a um terraço a céu aberto.
O topo oferece uma vista de quase 360 graus do Centro Histórico. A arquitetura do Mirante Marumbi proporciona enquadramentos propositais para belas fotos tiradas pelos visitantes.
“Groot” desapareceu do jardinete do Erailto Thile, no Ahú
Em 2018, no Dia do Meio Ambiente, uma obra de arte na forma de um “homem planta”, foi colocada sentada em um banco de um jardinte no Ahú, ali atraia a atenção de quem passava, e era chamada de Groot, em referência ao personagem dos filmes ‘Guardiões da Galáxia’.
A obra, do artista plástico Tony Reis, no entanto, não está mais no local. Ou seja, não está escondida, mas desaparecida. A pegunta é: onde foi parar Groot?
A obra foi colocada no jardinte no dia 5 de junho de 2018, como parte da revitalização do Jardinete Erailto Thile, próximo da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que adotou o logradouro. Como a obra sofria constantes vandalizações, ela foi levada para dentro do terreno da OAB, a cerca de 100 metros do seu local de origem.
A obra continua em um banco de praça, sentada, é feita de argamassa embora pareça ter sido talhada em madeira. Groot não está escondido, e agora repousa e observa tranquilo quem passa ao seu redor.
O homem planta faz parte da campanha da OAB, “Guardiões dos Jardinetes”, em alusão aos espaços adotados pela Ordem na região, e que prega a consciência ambiental.