As chamadas ondas de calor, com temperaturas quase insuportáveis, a cada ano, estão mais presentes em todo o mundo. No Hemisfério Norte, costuma ocorrer durante o verão, entre julho e agosto. Já no Brasil, aparece geralmente entre janeiro e fevereiro. Estudiosos do clima chamam esse período de canícula. Na prática, são cerca de 40 dias consecutivos de calor acima do normal, com chuvas escassas.
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Esse calorão é resultado do fenômeno climático conhecido como bloqueio atmosférico. Ele mantém o ar quente parad sobre uma mesma área e impede a chegada de frentes frias. Com isso, o tempo fica abafado e os períodos de altas temperaturas ficam mais longos.
Na Europa, canícula registrou temperaturas de 46,6ºC
Nesta ano, durante a canícula, a Europa registrou episódios extremos. Na Espanha e Portugal foram registrados o verão mais quente da história. Em Portugal chegou a suspender aulas em meio a temperaturas que alcançaram 46,6 ºC.
No Brasil em 2025, várias ondas de calor já foram registradas em sequência. N
Riscos à saúde do forte calor
As consequências à saúde destas altas temperaturas são diretas. Estudos apontam que o risco de morte por infarto ou AVC aumenta até 50% durante extremos de calor.
Os reservatórios tem queda nos níveis, o consumo de energia dispara e as cidades enfrentam temperaturas ainda mais elevadas pelo efeito das ilhas de calor urbanas.
Já no campo, as secas prolongadas reduzem a produção de soja e milho, elevam os custos de irrigação e ampliam o risco de incêndios.