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O escritório Elias Mattar Assad – Advogados Associados anunciou nesta quarta (29) que assumiu a defesa de Edison Brittes Jr, acusado de matar o jogador de futebol Daniel em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. O mesmo escritório também assumiu a defesa da esposa e da filha de Edson, Cristiana e Allana Brittes, em caso da competência do Tribunal do Júri de São José dos Pinhais. O anúncio acontece menos de um mês após o advogado anterior, Cláudio Dalledone, deixar a defesa de Edison Brittes. Até esta quarta, ele continuava a defender Cristiana e Allana, mas tudo mudou.


“Após estudos prévios, foi aceita a defesa pela equipe de advogados que integram a Banca, estando em fase de ingresso no processo e seus recursos pendentes de julgamento”, diz a nota assinada por Elias e outros cinco advogados. Quando deixou a defesa, Dalledone alegou que se baseou no código de ética. ““Quando a defesa técnica se choca com a autodefesa, a obrigação do advogado é renunciar à causa, conforme preza o código de ética da OAB. Portanto, nesta quarta-feira (3 de março), Cláudio Dalledone juntou ao processo a carta de renúncia”, afirmou na nota.

O crime

O corpo de Daniel foi encontrado na zona rural de São José dos Pinhais na manhã de 27 de outubro de 2018. Ele apresentava degola parcial e estava com o pênis decepado. As investigações apontaram que o jovem foi assassinado após uma confusão na casa da família Brittes. O jogador havia participado da festa de aniversário de 18 anos de Allana, que ocorreu em uma casa noturna de Curitiba (Boate Shed) e na sequência, seguiu com a família e amigos da jovem para continuar a festinha na casa da garota.

As investigações apontaram que durante a madrugada Daniel entrou no quarto de Cristina Brittes enquanto ela dormia, tirou fotos ao lado dela e enviou para amigos pelo Whatsapp. Foi quando Edison Brittes teria entrado no quarto e espancado o rapaz com ajuda de outras pessoas. Essa parte do crime ainda deve ser esclarecida, para apontar os responsáveis pelo espancamento e de que forma isso aconteceu. Eduardo da Silva, Ygor King, David Silva, convidados da festa, também foram acusados de envolvimento na morte do jogador. Evellyn Perusso, que não está presa, é acusada de falso testemunho.

Edison e Cristiana Brittes respondem pelo crime junto com a filha, Allana, e outros quatro réus: David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King. Somente Edison e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva seguem presos.