
Novembro começou com uma boa notícia para paranaenses e curitibanos. É que, após registrar alta expressiva nas últimas semanas de outubro, os diagnósticos de Covid-19 voltaram a recuar no estado e na capital na última semana, mostram os dados mais recentes divulgados pelas secretarias estadual e municipal de Saúde.
No Paraná, por exemplo, o informe epidemiológico divulgado no último dia 6 mostra que 3.165 novos casos da doença pandêmica foram confirmados em uma semana no estado, com a divulgação ainda de 34 mortes. É a semana com menos diagnósticos e óbitos desde o boletim do dia 17 de outubro, que havia divulgado 1.759 novos casos e 29 óbitos por Covid-19.
Na semana anterior (boletim do dia 31/10), haviam sido anotados 5.279 casos e 48 mortes — ou seja, os números recuaram 40% e 29,2%, respectivamente, na comparação desta semana com a semana passada.
Já em Curitiba, o Painel de Monitoramento da Covid-19 foi atualizado na quarta-feira e traz dados até o dia 6 de novembro. Na cidade, a média móvel (7 dias) de casos novos fechou a semana com 279,6 diagnósticos por dia, 32,3% a menos do que na semana anterior (média móvel de 413 no dia 30 de outubro).
O número de óbitos na cidade também recuou, passando de sete mortes na semana entre os dias 24 e 30 de outubro para duas entre 31/10 e 06/11 — uma queda de 71,4%.
Desde o início da pandemia, em meados de 2020, o Paraná acumula um total de 2.959.380 casos da doença pandêmica, com 46.447 mortes, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR).
Em Curitiba, por sua vez, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anota 608.103 casos confirmados, com um total de 8.821 óbitos.
Números de final de outubro assustaram as secretarias de Saúde
No boletim da semana passada, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba havia registrado oito mortes por Covid-19 na semana de 25 a 31 de outubro. Todas as vítimas tinham comorbidades – seis delas não haviam tomado a vacina bivalente, a mais recente.
Naquela semana a Saúde fez um apelo para que a população voltasse a tomar medidas preventivas e, em algumas situações, até mesmo voltar com o uso de máscaras.
Também reforçou que as vacinas contra a Covid seguem disponíveis para os grupos já convocados e que devem ser tomadas, já que são a melhor forma de prevenão contra o coronavírus. Os números chegaram a acender o alerta para surtos no fim de ano.