pavilhão temporário do Centre Pompidou no Parana
Pavilhão temporário do Centre Pompidou de Foz promove eventos gratuitos em setembro com arquiteto renomado. (Reprodução)

Foz do Iguaçu se consolidou como protagonista na implantação do Centre Pompidou Paraná, primeiro museu internacional do estado. No sábado (6), a cidade sediou a 3ª edição do Museu-Escuta, encontro que reuniu moradores, artistas, professores, estudantes e gestores culturais para debater o futuro da instituição.

O evento aconteceu no pavilhão temporário montado no terreno onde será construído o museu. A população pôde apresentar propostas e expectativas, levantando pontos como mobilidade, integração com as escolas e a necessidade de que o espaço esteja conectado ao cotidiano cultural da cidade.

Para o produtor cultural Felipe Cavalcanti, a proposta precisa nascer enraizada em Foz. “O museu deve pertencer à comunidade local, e não apenas a um público visitante. É aqui que ele deve criar laços”, afirmou.

Arquitetura inspirada na identidade local

Na sexta-feira (5), o arquiteto Solano Benítez apresentou o projeto arquitetônico em uma masterclass para estudantes e profissionais. A proposta valoriza a terra vermelha da região, transformada em tijolos que unem tradição e inovação.

“Não é apenas arquitetura. É criar um espaço em sintonia com a vida da comunidade iguaçuense”, explicou Benítez.

Oficinas aproximam população da obra

Durante a semana, oficinas de tijolos reuniram crianças da rede municipal e estudantes da Unila, que produziram peças que farão parte do futuro museu. A atividade aproximou a comunidade da construção e fortaleceu o sentimento de pertencimento.

O programa de ativação será contínuo. Um edital de R$ 600 mil deve apoiar novas oficinas e projetos participativos nos próximos meses.