
A cena é cada vez mais comum em bairros de Londrina: barracas coloridas, cheiro de pastel, música ao vivo e vizinhos se encontrando para bater papo e fazer compras. Desde 2023, 26 feiras comunitárias organizadas por associações de moradores movimentam ruas e praças da cidade.
Diferente das feiras livres tradicionais, essas são geridas pelas próprias comunidades, que escolhem o dia e horário (sempre das 16h às 22h) e definem quem pode participar.
Para funcionar legalmente, a associação precisa cadastrar o ponto junto à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) por meio do sistema SEI e apresentar a documentação dos feirantes. Quem vende alimentos também precisa estar regular com a Vigilância Sanitária.
Além de estimular a economia local, as feiras são uma vitrine para novos negócios. No Jardim Bandeirantes, zona oeste da cidade, a feira da Sociedade Amigos dos Bairros Bandeirantes e Industrial (SABBI) virou referência. Acontece toda quinta-feira na Rua Serra da Esperança e reúne 39 feirantes, metade com produtos alimentícios e metade com artesanato e similares. O som ao vivo deixa o clima ainda mais acolhedor.
“Já temos quatro pessoas que começaram conosco na feira e hoje já têm o seu próprio comércio fora dela”, conta o coordenador da SABBI, Thiago Martinez.
Além das feiras comunitárias, Londrina ainda conta com:
- 28 feiras livres, com 223 feirantes
- 6 feiras noturnas, com 28 feirantes
- 1 Feira do Feito à Mão, com 60 expositores
Todas são acompanhadas pela fiscalização da CMTU para garantir a organização e o cumprimento das regras.
Para quem quer participar como feirante comunitário, o caminho é procurar diretamente a associação de moradores do bairro. O dirigente da associação de moradores pode entrar em contato com a CMTU pelo telefone (43) 3379-7922.