
A greve dos motoristas do transporte coletivo de Maringá continua, mesmo após uma audiência de mediação realizada nesta quinta-feira (10) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Durante a reunião, o prefeito Silvio Barros apresentou novas propostas na tentativa de encerrar o movimento, mas não houve acordo com o sindicato da categoria, o Sinttromar.
Entre os compromissos firmados, está a antecipação da responsabilidade pelo plano de saúde dos trabalhadores. A prefeitura propôs arcar com o benefício a partir de maio de 2026, um mês antes do previsto anteriormente.
Também foi anunciada a criação de um grupo de trabalho tripartite, com representantes da Prefeitura, do sindicato e da empresa, para estudar a redução do intervalo entre as jornadas de trabalho, com prazo de 60 dias para conclusão do estudo de viabilidade e impacto orçamentário.
Segundo o prefeito, todas as reivindicações da categoria foram atendidas, incluindo um reajuste salarial de 6% e aumento de 17,5% no vale-alimentação, ambos acima da inflação. Os aumentos foram possíveis graças ao subsídio de mais de R$ 50 milhões anuais que a Prefeitura destina ao transporte público.
Mesmo com os avanços e o subsídio público, a greve foi mantida pelos motoristas.
Diante do impasse, a prefeitura informou que aguarda decisão da Justiça do Trabalho sobre a manutenção da frota mínima.