
Cães soltos ou agressivos têm atrapalhado a leitura de medidores e colocado em risco quem trabalha nas ruas de Tibagi. Para enfrentar esse problema, uma nova campanha quer chamar a atenção dos moradores sobre a importância de manter os animais afastados de hidrômetros, relógios de energia e acessos de coleta.
Animais soltos podem impedir leitura correta e gerar transtornos
Cães soltos, mesmo os considerados “mansos” pelos tutores, podem reagir de forma agressiva a pessoas estranhas. Isso representa risco direto à integridade dos profissionais e também prejuízos aos próprios moradores, que podem ter a leitura dos medidores impedida, o que leva à emissão de contas por média de consumo, algo que nem sempre reflete o uso real.
Medidas simples fazem a diferença
A campanha orienta a população a adotar ações básicas, como:
- Prender os cães nos dias de leitura (a data consta na fatura);
- Instalar os hidrômetros e medidores de luz próximos à calçada, facilitando o acesso;
- Manter os animais vacinados e nunca deixá-los soltos na rua;
- Avisar prestadores de serviço sobre a presença de cães;
- Sinalizar com placa de “CÃO BRAVO”, se o animal for agressivo;
- Posicionar a caixa de correio em local seguro e fora do alcance do animal.
Riscos vão além do prejuízo financeiro
Segundo Alan Bueno, funcionário da Copel, muitos tutores subestimam o risco. “Às vezes o morador acha que o cachorro é manso, porque convive com ele no dia a dia. Mas, pra nós, que somos desconhecidos naquele ambiente, o cachorro acaba vindo pra cima”, afirma.
Responsabilidade legal do tutor
Além do risco de prejuízo com a leitura não realizada, o morador pode responder civil e criminalmente por danos causados por seu animal. A legislação prevê penalidades que vão desde multas e serviços comunitários até detenção de até dois anos, conforme o Código Civil (Art. 936) e a Lei de Contravenções Penais (Art. 31).