Marcello Casal Jr/ABr

Na metade oeste do Paraná o sol predomina neste sábado (20), enquanto na metade leste há uma presença de nuvens no céu da região. Não há eventos de chuva associados com a nebulosidade neste setor, entretanto, pancadas de chuva de curta duração não estão descartadas.

Em relação as temperaturas no estado, valores acima dos 30ºC em diversos setores, mas ao norte e oeste o calor é mais forte. Em Curitiba, pouco antes das 15 horas, fazia 26,4ºC.

Neste domingo (21), as condições do tempo mudam principalmente nas regiões da metade sul do estado. Nestes setores, há um aumento da instabilidade o que favorece a ocorrências de chuvas isoladas ao longo do dia. Entre as regiões noroeste e norte, o sol segue predominando desde as primeiras horas do dia e no decorrer da tarde, o tempo fica abafado.

Na segunda-feira (22) chuvas isoladas podem ocorrer também no Sudoeste e na faixa de divisa com Santa Catarina. Na terça (23) a instabilidade se espalha pelos demais setores. 

Porém, até o final do mês as condições não são para chuvas significativas no Estado.

Preocupação

O registro hídrico de fevereiro já dá sinais do agravamento da crise. As chuvas que caíram na Região Metropolitana de Curitiba nos primeiros 15 dias do mês estão abaixo da média histórica. Nos últimos 12 anos, a média para fevereiro foi de 145,8 milímetros, segundo dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Nesta primeira quinzena, as chuvas somaram apenas 27,4 milímetros. Para recuperar a média, os últimos 10 dias restantes deveriam ter um volume de chuvas de 118,4 mm, índice pouco provável no atual cenário.

A oscilação e a irregularidade marcaram o comportamento das chuvas em fevereiro até agora, fazendo com que o nível dos reservatórios oscilasse. Primeiro com pequena elevação, como aconteceu entre o dia 10, que estava em 48,31% chegando a 48,89% no dia 16. Em seguida, no dia 17, leve queda para 48,79% e novamente baixando para 48,64% na quinta feira (18/02).

 “Infelizmente, os prognósticos apontam para a necessidade de manutenção do rodízio até para assegurar níveis mínimos de reservação para os próximos meses. Somente se chegarmos a 60% a Sanepar irá analisar se há condições de alterar o modelo do rodízio, que hoje é de 36 horas com água e 36 horas sem água, ou até mesmo suspendê-lo”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Companhia, Julio Gonchorosky.