Manias e particularidades do curitibano é um dos cadernos que comemoram os 41 anos do Jornal Bem Paraná em 2024. Aqui, procuramos 41 tópicos que mostram um pouco do que é o povo curitibano, suas “esquisitices”, modos de agir, lugares e formas características. E o curitibano tem suas idiossincrasias (coisas peculiares) que normalmente só o nativo vai entender, como o jeito de falar algumas coisas como “o que é um cachorro quente com duas vinas com gengibirra para o piá”, ou glamourizar o nome do seu bairro com uma pitada de “gourmetização”.
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A eterna discussão sobre o tempo e os seus humores diários (mau humor, às vezes), surpreendido enquanto se caminha pelos diversos parques da cidade ao lado do fiel animalzinho de estimação. O curitibano é assim, às vezes está correndo do tempo e contra o tempo, noutras curte a noitada sentado à beira da calçada, come pinhão, vai à Feirinha do Largo da Ordem, reclama do ônibus atrasado e lotado, aprendeu a separar o lixo, não vive sem um café e sem a fé. Ama o frio, mas sempre que pode o critica, assim como faz com os dias de chuva, com as capivaras fofas do Parque Barigui, da fila nos almoços do Dia ds Mães. Se esbalda com pratos típicos de festa junina, dos botecos da vida, na aventura de um quitute feito para os “fortes”.
Mania curitibana de comer pastel e benzer o carro
Curitibano vai para a feira só para comer pastel, adora um brechó e vai benzer o carro toda primeira sexta-feira do ano com os Capuchinhos. Gosta de doces e não pode ver um shopping que entra. Gosta de pedalar de noite e no Carnaval se fantasia de monstro. Odeia e ama o movimento no calçadão da Rua XV, mas o chama de seu, e se pudesse mandava ladrilhar.
No inverno faz uma caça às sopas, e curte um cemitério, mesmo de noite. Tem crença em Santo Antônio ou gosta mesmo é de bolo. Curte os apelidos que dão à cidade, e não perde as atrações de Natal. E se perde, jura para si mesmo que no ano que vem, vai. Como vai ao cinema e se delicia meio a meio, entre o doce e o salgado. Faz do Litoral sua segunda casa, e sonha que ele estivésse mais perto. Adora comer de tudo e preza suas origens.
Acima de tudo, o curitibano adora a cidade, sua ruas e vielas, sua grandeza e ao mesmo a singeleza da madrugada. O curitibano não é perfeito, e como qualquer povo, tem seus defeitos. Tem manias. Tem seu jeito de ser. Tem orgulho de ser curitibano.
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Os textos são de Mario Akira com editoria de Cidades, a diagramação de Lycio Vellozo Ribas e a Coordenação de Josianne Ritz