
Internação hospitalar pode ser um desafio para qualquer criança, especialmente quando a rotina se resume a consultas e tratamentos médicos. Mas no Hospital Infantil Waldemar Monastier (HIWM), em Campo Largo, uma iniciativa especial vem transformando essa experiência. O Medicando Alegria leva arte, música e brincadeiras para os pequenos pacientes, criando momentos de leveza em meio ao ambiente hospitalar.
O projeto, idealizado pelo artista Toto Lopes, nasceu do desejo de tornar a estadia hospitalar menos difícil para as crianças e seus familiares. Utilizando técnicas de teatro, circo e música, as apresentações são interativas, envolventes e adaptadas para diferentes idades. “O Medicando Alegria surgiu do meu sonho de 15 anos como voluntário no hospital. Percebi o quanto era necessário um projeto fixo que proporcionasse essa vivência aos pacientes”, conta o criador.
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Medicando Alegria: impacto na recuperação dos pacientes
Mais do que entretenimento, a iniciativa tem um papel importante na recuperação das crianças. O diretor-geral do hospital, Hélio Avelar Teixeira, destaca que os momentos de alegria e descontração contribuem diretamente para o bem-estar dos pacientes, melhorando sua resposta aos tratamentos. “A presença do grupo traz benefícios emocionais e físicos, acelerando o processo de cura. Somos muito gratos a esse trabalho voluntário”, afirma.
Há 16 anos, o Medicando Alegria marca presença no hospital, tornando-se um projeto contínuo e semanal. Em 2023, suas ações alcançaram cerca de 50 mil pessoas, incluindo pacientes, familiares e profissionais da saúde.
Cultura e solidariedade unidas pela infância
Realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto conta com o patrocínio da Cimentos Itambé e da On Petro, além do apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
O Medicando Alegria é um exemplo de como a arte pode ser uma aliada na humanização da saúde, criando vínculos e proporcionando momentos inesquecíveis para as crianças que enfrentam desafios médicos. Afinal, em meio a risos e brincadeiras, a cura pode vir não apenas dos remédios, mas também da leveza de um sorriso.