Curitiba sedia nesta quinta-feira (29), a partir das 13h30 no auditório da Polícia Rodoviária Federal (Linha Verde), em Curitiba o evento “Defensivos Agrícolas, Sementes e Congêneres”. A intenção é traçar um panorama de como a pirataria e ou falsificação de produtos voltados ao agronegócio tem trazido de prejuízo para a economia e para a sociedade brasileira, bem como disseminar estratégias de como identificar com maior facilidade os fraudadores e produtos ilegais.
O evento, promovido pelo SINCLAPOL (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná), em parceria com a Superintendência da PRF do Paraná e o SINPRF contará com 22 instituições de diferentes áreas. Entre os participantes, estão dois procuradores do departamento de justiça dos Estados Unidos para fraude de defensivos para a América Latina. No Brasil os prejuízos financeiros relacionados ao contrabando de defensivos agrícolas alcança a ordem de R$1,8 milhão todos os anos, segundo levantamento feito por SINDIVEG.
Para falar sobre a pirataria de sementes, o SINCLAPOL convidou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas (APASEM), que falarão sobre os ricos e prejuízos causados pela pratica ilegal no campo. Somente neste setor, o Brasil perde financeiramente mais de R$2,2 bilhões por ano. No Paraná essa cifra chega a ordem de R$600 milhões anuais. Além de riscos de disseminação de pragas nos campos e de um futuro incerto para a pesquisa e desenvolvimento genético. Os dados são da Associação Brasileira de Produtores de Sementes e Mudas (Abrasem) e Apasem e um levantamento realizado pelas instituições.
Segundo o SINCLAPOL “a intenção é qualificar o profissional que atende a área de segurança pública, para que se possa identificar com mais facilidade os produtos pirateados, adulterados ou contrabandeado, bem como mostrar o risco social econômico e ambiental que a comercialização desta natureza traz para a sociedade como um todo”.
Discorrerão sobre temas correlatos empresa e órgãos como: SINDIVEG, SYNGENTA, BAYER, BASF, ADAPAR, APASEM e MAPA.