O corpo do apresentador e ex-deputado estadual Luiz Carlos Alborghetti é velado na Assembleia Legislativa do Paraná até 15h, quando segue para a Capela Vaticano, no bairro São Francisco para um cerimonial. De lá, o corpo segue para o Crematório Vaticano, em Campina Grande do Sul, onde será cremado somente na presença da família.

Alborghetti faleceu ontem (09), aos 64 anos, após meses lutando contra um câncer de pulmão.

Na televisão, ele ficou conhecido nacionalmente ao apresentar o programa policial Cadeia, pela Rede CNT, no qual gritava, xingava, criava polêmica e aparecia sempre com um porrete de madeira, que usava para bater contra a mesa, numa tentativa de demonstrar irritação.

Nascido em 1945, em Andradina (SP), ele fez sucesso no rádio em Londrina. Na cidade do norte do Paraná, foi eleito vereador em 1982, mesmo ano em que seu programa de rádio estendeu-se para todo o Estado. Em 1984, conseguiu eleger-se para a Assembleia Legislativa, onde cumpriu quatro mandatos. O programa nacional foi levado ao ar em 1992, ficando por apenas dois anos.

Atualmente, Alborghetti apresentava programa na Rádio Colombo, de Curitiba.
O corpo de Alborghetti seria velado a partir das 20 horas de ontem no plenário da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba. Hoje, ele deve ser cremado no Crematório Vaticano, em Campina Grande do Sul.

Ele foi deputado estadual por 16 anos, além de vereador por cinco anos na cidade de Londrina. Alborghetti também atou como apresentador por 30 anos de programas de rádio, na TV e na internet. Trabalhou nas emissoras CNT e na RIC TV, afiliada da Rede Record.

Alborghetti foi um dos responsáveis por lançar o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, que trabalhava como um dos repórteres policiais do programa Cadeia.