A pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), o corpo de Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, foi exumado nesta sexta, 18. O material coletado será usado para novos exames periciais que tentam desvendar a cauda da morte dele ao ser agredido por funcionários do Hipermercado Muffato do bairro Portão, em Curitiba, após um suposto furto. O primeiro laudo foi inconclusivo.
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Rodrigo entrou no Hipermercado Muffato na noite de quinta-feira, 19 de junho, e furtou uma barra de chocolate e chicletes, segundo o inquérito policial. Ele correu ao perceber ter sido flagrado e foi perseguido pelos indiciados. Tudo foi registrado por câmeras de segurança.
Exumação é para determinar causa da morte de jovem
O advogado Leonardo Mestre, que representa a família de Rodrigo, explicou que a exumação é um processo doloroso, mas necessário. Isso por que, segundo ele, a causa da morte deve estar no do processo.
Já o advogado Igor Ogar, que representa Luiz Roberto Costa Barbosa, funcionário do Muffato apontado como responsável pelo mata-leão contra Rodrigo, as acusações contra ele são infundadas.
Luiz Roberto é apontado quem perseguiu a vítima a pé, deu chutes para derrubá-la e aplicou o golpe de “mata-leão” (estrangulamento). Ele ainda foi filmado arrastando por cerca de 850 metros o corpo de Rodrigo e abandonou. Luiz Roberto não retornou ao trabalho desde o ocorrido e seu paradeiro era desconhecido.
Os indiciados pela morte jovem
Outros acusados de participarem são Antonio Cesar Bonfim de Barros e Bryan Gustavo Teixeira. Barros é segurança interno do Hipermercado e Teixeira, também indiciado pela Polícia Civil, é segurança da empresa terceirizada Força Rota, que presta serviços ao Supermercado Muffato.
Já o outro indiciado é Henrique Moreira Alves Pinheiro do Carmo, de 19 anos. Ele é motoboy e estava fazendo entregas e interceptou a vítima com sua motocicleta a pedido dos funcionários do supermercado.