A cada dia, o mosquito Aedes aegypti ganha mais destaque nos noticiários. Em períodos de calor é ainda pior. Se para evitar a proliferação e o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti é preciso acabar com a água parada, deve-se também tomar atenção com piscinas.
Muita gente acha que tratando de vez em quando a água da piscina já evita o desenvolvimento de larvas, mas a verdade não é bem assim. A quantidade mínima de cloro para eliminar as larvas do mosquito que porventura tenham sido depositadas na água é de 0,1% do volume total, ou seja, um mililitro para cada litro de água. O cloro é muito eficiente, pois tem ação mortal sobre as larvas, impedindo o seu desenvolvimento, mas precisa ser aplicado na medida certa praticamente todos os dias, explica o gerente da Igarapé Piscinas, Rinaldo Rayashi.
Mas ele ressalta que com o avanço da tecnologia, existem no mercado equipamentos que geram automaticamente o cloro por meio da adição de sal na água. Piscinas com essa tecnologia não correm risco de terem larvas na água. Mesmo assim, é importante realizar periodicamente uma limpeza nas bordas com uma bucha ou escova, diz.
Ele expliva que essa tecnologia já exista há 20 anos, pelo menos, mas, devido ao custo, não era acessível ao consumidor comum. Chamado de gerador de cloro a base de sal, o equipamento, através de uma placa energizada de titânio, transforma o sal refinado adicionado à água em cloro. Com isso, a água da piscina estará sendo tratada durante 24 horas, pois o equipamento é acoplado ao cano de retorno do filtro da água, explica. O gerador tem custo a partir de R$ 2 mil, com vida útil da placa de 5 anos, dependendo do tamanho da piscina. Além disso, as bordas das piscinas devem sempre ser limpas.