
Curitiba e o Paraná registraram redução nas ocorrências de homicídios dolosos de janeiro a abril deste ano. Em Curitiba os casos recuaram de 70 em 2023 para 57 neste ano, uma redução de 18,5%. Já o Estado viu os números caírem de 675 no ano passado para 590 neste ano, redução de 12,6% entre os dois períodos.
O número do Paraná também é o menor dos últimos seis anos nesse intervalo de tempo. Em 2019, foram 597 homicídios dolosos no primeiro quadrimestre. Em 2020, foram 773. Em 2021, houve 689. Em 2022, foram 735. E, em 2023, teve 675.
Outro dado interessante é que a maior parte das cidades paranaenses não registrou homicídios nos primeiros meses do ano. São 232 municípios nesta situação, o que representa 58,1% dos 399 municípios do Estado.
Em 87 cidades, que representam 21,8% de todos os municípios, houve apenas um homicídio de janeiro a abril. Em outras 56 cidades (14%) foram registradas de duas a cinco ocorrências do crime e 24 (5,9%) municípios paranaenses tiveram mais de cinco ocorrências.
Roubos e furtos
O Relatório Estatístico Criminal também apontou queda de 25,8% no número de roubos no quadrimestre no Paraná. De janeiro a abril de 2023 foram 8.845 ocorrências do crime e, no mesmo período de 2024, 6.572. Essa queda representa 18 ocorrências de roubos a menos por dia em todo o Estado.
Já as ocorrências de furto tiveram redução de 13,7% em todo o Estado. No primeiro quadrimestre de 2023 foram 56.698 e no mesmo período de 2024 foram 48.902 ocorrências.
Drogas
O relatório também aponta aumento de 15,2% na quantidade de drogas recolhidas. De janeiro a abril de 2024 foram apreendidas 90,3 toneladas, contra 78,4 toneladas no mesmo período de 2023.
Nos municípios integrantes da Operação Cidade Segura, o aumento nas apreensões foi ainda mais, de 75,7%. Nestas cidades foram apreendidas 10,1 toneladas de maconha, cocaína, ecstasy, entre outras, de janeiro a abril de 2023 e 17,7 toneladas no mesmo período de 2024.
Polícia faz ação sobre uso de drogas
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) levou orientações para conscientização e prevenção ao uso de drogas a mais de 1,2 mil pessoas no último fim de semana, no Jockey Plaza Shopping, no bairro Tarumã, em Curitiba. A ação fez parte do projeto PCPR na Comunidade e integra a campanha nacional Junho Branco, que promove ações com este objetivo.
A delegada Ana Cristina Ferreira ressalta que a conscientização é uma das principais formas de prevenir o uso de entorpecentes. “Essa campanha contribui para criar uma sociedade mais informada, consciente e preparada para lidar com os desafios associados ao uso de drogas”, diz a delegada.
Em 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 26 de junho como o Dia Internacional de Combate às Drogas. A campanha enfatiza a necessidade de combater problemas sociais criados pelas drogas, além de planejar ações de combate, prevenção e conscientização sobre o tema.
O delegado Cristiano Quintas afirma que a instituição aproveita o Junho Branco para levar conhecimento à sociedade. “Aproveitamos para realizar diversos eventos, onde a Polícia Civil expõe viaturas e faz apresentações com os cães de detecção de droga”.
Limite de armas para policiais militares e bombeiros passa de duas para quatro
Policiais militares e bombeiros militares ativos e inativos dos estados e do Distrito Federal poderão, a partir de agora, ter quatro armas em vez de duas, de acordo com a Portaria 225, publicada ontem pelo Exército no Diário Oficial da União.
Assinada pelo general de Exército Flavio Marcus Lancia Barbosa, a portaria inclui também integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Duas das quatro armas poderão ser de uso restrito, sendo que uma delas poderá ser uma arma portátil longa, como um fuzil.
Ainda de acordo com a portaria, os integrantes das Polícias Militares e das Corporações Militares de Bombeiros que adquirirem armas de fogo quando em serviço ativo terão assegurada a posse dessas armas na inatividade.
A portaria altera decisão de maio passado, que reduziu para duas a permissão de posse de armas por militares inativos.