Paraná Educação

Curitiba ganha escola especial

Bem Paraná

O governador Roberto Requião e o ministro da Educação, Fernando Haddad inauguraram, ontem, em Curitiba, a primeira Escola Estadual de Educação Especial do Paraná. A Escola  Lucy Requião de Mello e Silva tem capacidade de atendimento superior a 260 alunos portadores de necessidades educacionais especiais e começa a funcionar com aproximadamente 60 crianças divididas em sete turmas.

O governador Requião salientou que a localização da escola facilita a integração dos estudantes. “Esta escola atenderá às crianças que não podem se integrar às escolas normais. Foi feita ao lado do Colégio Estadual Francisco Zardo e nós vamos utilizar estes espaços comuns das duas escolas. Além disso, este terreno maravilhoso que tem aqui ao lado, este bosque, está sendo desapropriado pelo Estado para se transformar em um espaço de convivência. Então temos um complexo para ser usado por estas duas escolas e também pela comunidade”, afirmou.

O novo colégio funciona nas instalações do antigo Educandário de Santa Felicidade, que ficou abandonado por quase dez anos. A infra-estrutura do estabelecimento recebeu um investimento de R$ 2,2 milhões para reformas e adequações dos 2.390 metros quadrados de área construída distribuídos em dois blocos com biblioteca, pátio coberto, cozinha, refeitório, sala para oficinas profissionalizantes, laboratório de informática, quadra de esportes coberta e espaço destinado à horticultura e jardinagem.

As vagas para a Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião de Mello e Silva estão abertas e os interessados em mais informações poderão ligar para (41) 3901-2910, ou 3901-2911 ou 3901-2912) e agendar uma visita para avaliação da necessidade educacional da criança. As vagas são preferenciais para as pessoas que não se encontram matriculadas em outra instituição de ensino especial.

A escola terá professores especializados e, além do ensino infantil e fundamental, vai oferecer ensino profissionalizante. O Educandário Santa Felicidade começou a funcionar em 1953 e era administrado pelas irmãs Vicentinas. Em 1989, a administração passou para o Instituto de Ação Social do Paraná. Em 1997, as crianças foram transferidas para o Educandário Doutor Caetano Munhoz da Rocha e o espaço ficou, desde então, abandonado. Em setembro de 2000, o imóvel foi cedido à Organização Mundial da Família, mas o local permaneceu abandonado. Em novembro de 2003, o espaço retornou à administração Estadual, após o cancelamento da cessão do imóvel.