VENDA DE  VENTILADORES
Venda de ventiladores: difículdade de suprir a demanda (Franklin de Freitas)

Os dias quentes de verão estão aquecendo o comércio de Curitiba neste começo de ano. Sorveterias e lojas de açaí, por exemplo, registram filas todos os dias, especialmente a partir do período da tarde (quando o calor costuma ficar mais intenso). Já nas lojas de eletrodomésticos, a procura por ar-condicionado, climatizado e ventilador é tão grande que o mercado registra uma escassez de produtos neste momento.

Na tarde de ontem (9 de janeiro), por exemplo, a reportagem do Bem Paraná deu uma volta pelo Centro. A partida do “rolê” foi no Shopping Itália, na Rua Marechal Deodoro, onde havia até fila para comprar sorvete numa loja logo na entrada do shopping. O cenário foi igual ao visto em sorveterias na Rua XV de Novembro e numa loja de açaí na Rua João Negrão: todo mundo em busca de um refresco.

Além dos alimentos refrescantes, contudo, os dias de calor também estão alavancando a venda de eletrodomésticos de linha branca, especialmente ventiladores, apareelhos de ar-condicionado e climatizadores. A procura, inclusive, tem sido tão grande que há quem assegure que este está sendo um dos melhores verões para quem vende esses produtos, como afirma Dian Carlos Hammerschmidt, gerente da Multiloja da Rua Marechal Deodoro

“A procura está muito grande e não está se restringindo só ao ventilador, mas também estamos tendo boa demanda, uma procura maior que o normal, por ar-condicionado e climatizador”, explica o vendedor, explicando que a loja tem feito semanalmente reposição de estoque, mas que mesmo assim está difícil consegur suprir a demanda.

“Repomos o estoque semanalmente, mas é questão de dois, três dias e o produto já esgota. Hoje mesmo recebemos um novo estoque e os ventiladores de coluna já estão acabando. Durante a semana com certeza já vamos zerar o estoque de novo”, comenta Dian.

Na loja da Casas Bahia que fica próximo dali, o gerente Jean Mendes apresenta um relato parecido. Segundo ele, a procura pelos eletrodomésticos de linha branca começou já em dezembro, mas agora em janeiro a demanda aumentou ainda mais por conta da temperatura. “Estamos sempre repondo o estoque para poder atender a alta demanda, nos preparamos para o verão, mas mesmo assim é difícil conseguir suprir, porque o calor está demais, além da expectativa”, diz ele.

“Não há risco de desabastecimento, mas a escassez é um fato”
Ainda segundo Jean Mendes, gerente da Casas Bahia, não há risco de desabastecimento em Curitiba. Ou seja, não se vislumbra a possibilidade do mercado ficar sem produtos. A escassez, contudo, já é um fato. “Não há risco de ficarmos sem produto, mas a escassez é um fato porque a demanda vem muito além do que a gente se prepara e a cada ano que passa notamos um aquecimento maior, um calor mais intenso”, afirma ele.

Para a procura por ventilador, ar-condicionado e climatizador se intensificar, inclusive, não precisa de muito. Basta se registrar um dia com mais calor que no dia seguinte o povo já corre para loja. “Qualquer dia pós-calorão a procura é grande. Se faz muito calor num dia, no dia seguinte já sabemos que a procura na loja vai ser grande”, aponta Dian Carlos, da Multiloja.

VENDA DE  VENTILADORES
(Franklin de Freitas)

Preços
Por quanto é possível comprar um bom ventilador em Curitiba?

Para adquirir um bom ventilador, que seja potente e silencioso, o investimento necessário é de pelo menos R$ 249, apontam os dois gerentes ouvidos pela reportagem.

“A partir de R$ 249 a pessoa já compra um bom ventilador, um modelo com bastante potência e bem silencioso também, o que é importante pra poder dormir, o que não está fácil nesses dias mais quentes. Então hoje o cliente procura duas situações, principalmente: bom preço e um produto silencioso”, afirma o gerente da Multiloja.

Além disso, o gerente da Casas Bahia destaca o bom momento que o setor tem vivenciado nos últimos tempos, apontando que as perspectivas são ainda mais positivas para 2024.
“Nosso setor vem crescendo mais em relação aos demais e esperamos um bom ano de 2024, a expectativa é positiva. Fizemos uma mega liquidação recentemente, que foi muito boa, e janeiro é um mês em que as famílias renovam seus investimentos, o que acaba aquecendo o mercado como um todo.”