
Em greve, por tempo indeterminado, desde o dia 23 de março, os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) fazem um ato em frente à agência da Rua Cândido Lopes, 270, no Centro de Curitiba, nesta manhã de segunda-feira, 11 de abril. O movimento tem como meta dar força para os representados dos servidores que tem agendado para esta segunda um rodada de negocições com a diretoria do órgão, em Brasília.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (SindiPRevs), Jaqueline Gusmão, o movimento reivindica reposição salarial de 19,99% e contratação de mais servidores através da realização de novo concurso federal. “Estamos há seis anos sem reajuste e sem pessoal para atender à população”, diz.
Segundo a dirigente sindical, do quadro funcional de 35 mil servidores do INSS, 15 mil se aposentaram e não houve reposição do quadro. “Houve a contratação de servidores e militares aposentados, por parte do governo, mas os processos demandam conhecimento técnico prévio e, além do mais, a legislação previdenciária está em constante atualização”, explica. Por conta disso, ela afirma que o número de processos represados passou de 1,700 milhão para quase 3 milhões e o prazo para a concessão do direito da aposentadoria, que por lei, deve ser de 45 dias tem chegado a um ano, em alguns casos.
Embora o sindicato não tenha feito o levantamento a taxa de adesão dos servidores à paralisação, Jaqueline Gusmão, conta que o movimento conta com os servidores e médicos peritos do INSS. “Além disso, os servidores que estão atuando hoje estão na operação ‘apagão’, ou seja, hoje, não se concede nada no INSS”, relata.