Estrada faz parte da Rota Panamericana

Também chamada de Via Panam, seu traçado vai do Alaska até Quellón, no Chile

Bem Paraná

Além das riquezas do Paraná, a BR-277 também faz a ligação com países da América do Sul, formando com a Rota 33 da Bolívia e a Rota 7 do Paraguai, a Rodovia Panamericana no trecho sulamericano. A Rodovia Panamericana (também chamada de Via Panam, em espanhol) é uma rede de estradas dos países da América do Norte, América Central e América do Sul — totalizando cerca de 25.800 km — e que faz a ligação imaginária entre os continentes. 

Ela se estende desde a cidade de Fairbanks, no estado do Alasca, Estados Unidos, à localidade de Quellón, no Chile, mas faz uma intersecção pela BR-277 que assim faz a ligação entre o oceanos Pacífico e Atlântico.

Fora um pequeno trecho entre o Panamá e Colômbia — tomada pela floresta tropical — a Rota Panamericana tem trechos asfaltados e, em algumas localidades, como no Peru, a Panamericana chega a ser a prinicipal rodovia.

Seu início é no Alasca, estado norte-americano no extremo norte do continente. Desce pelo Canadá, e cruza os Estados Unidos pelo Centro-Oeste. Atravessa o México de Norte a Sul, Belize — já na América Central — Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Entra na América do Sul pela Colômbia, depois percorre rodovias no Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Chile, anexando o Brasil pela BR-277.

Obras — Ao longo do seu trecho, a BR-277 tem diversas obras no momento. O viaduto na BR-277 com a PR-407, em Pontal do Paraná, Litoral do Estado, está interditado. O viaduto, que fica no quilômetro 6,6 da rodovia BR-277, ficará interditado por cinco meses dentro das obras de duplicação da PR-407.

Em Campo Largo, as obras são de troca de pavimento entre o km 100 e o km 113 (sentido Curitiba) e entre os quilômetros 118 e 123 no sentido interior. Na primeira etapa os trabalhos serão executados somente em trechos planos ou descidas. O trecho sentido Serra de São Luiz do Purunã foi concluído no dia 27 de fevereiro. O trecho é de concessão da Rodonorte.

Ontem, estava programada a interdição de um trecho entre o km 659 e km 661, em Matelândia, para detonação de rocha. A operação faz parte da duplicação de 5,3 quilômetros da rodovia, entre Matelândia até o acesso a Ramilândia, com previsão de término em outubro de 2016, segundo a Ecocataratas.

A obra de duplicação da BR-277, entre Guarapuava e Relógio, tinha cerca de 90% dos serviços concluídos em fevereiro, segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística. A obra faz parte das negociações do Governo do Estado com a concessionária Caminhos do Paraná, que antecipou e incluiu novas obras.


LIGAÇÃO

A BR-277 se liga a outras rodovias federais importantes

– BR-369. O encontro se dá em Cascavel. A BR-369 liga o Paraná ao interior de São Paulo.
– BR-116. Outra importante ligação com o Estado de São Paulo. A 116 corta a BR-277 na Grande Curitiba.
– BR-376. A Rodovia que começa em Dourados (MS), segue até Garuva (SC). Cruza a BR-277 em Ponta Grossa.
– BR-476. Começa no Vale do Ribeira, na divisa de São Paulo com o Paraná. Em Santa Catarina, passa a se denominar BR-153.