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Jorge Guaranho é condenado pelo morte de Marcelo Arruda. (Matheus de Freitas)

O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e perigo comum – pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. A pena devera ser cumprida inicialmente em regime fechado. Cabe recurso da decisão.

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O julgamento foi no Tribunal do Júri de Curitiba e o resultado saiu nesta quinta, 13, no terceiro dia de julgamento. A condenação ocorre dois anos e meio após a morte de Arruda, ocorrida durante a festa de aniversário de 50 anos onde a festa temática do presidente Lula e do PT.

O crime

O crime aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos do petista em um clube de Foz do Iguaçu. O policial penal invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O aniversário tinha temática do PT e, segundo o vigilante do local, Guaranho gritou “aqui é Bolsonaro” antes de atirar. Tudo foi registrado por câmeras de segurança.

Jorge Guaranho foi ouvido ontem por cerca de duas horas. Por orientação dos advogados, não respondeu às perguntas da acusação. O ex-policial penal admitiu que chegou de carro na festa com a música da campanha do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que hoje considera a iniciativa uma “idiotice”. Também alegou que atirou para se defender.