Homem é preso por tentar vender imagens de câmeras de segurança da explosão

PCPR, editada por Ana Ehlert
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Fotos mostram como ficou o local da explosão na Enaex do Brasil. (Colaboração BP Choque)

Um homem, de 27 anos, foi preso no último sábado, 16 de agosto, por tentar vender imagens das câmeras de segurança da Enaex do Brasil. Ele atuava com vigilante terceirizado da empresa onde houve a explosão que deixou 9 mortos em Quatro Barras, na Grande Curitiba, na terçã, 12 de agosto.

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As imagens de câmeras de segurança mostravam o momento exato em que ocorreu a explosão na fábrica. De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), durante o depoimento, o vigilante teria confessado que pretendia vender as imagens por R$ 5 mil.

O homem pode responder por violação de sigilo profissional. A identidade dele não foi revelada. Um aparelho celular foi apreendido e, após assinar um termo de compromisso, ele foi liberado.

A liberação ocorreu porque o caso se trata de uma infração de menor potencial ofensivo, segundo da polícia.

Em nota, a PCPR afirmou que a investigação da explosão não foi prejudicada. As imagens e depoimentos colhidos do caso seguem sob sigilo e estão em análise da Polícia Civil.

O homem era funcionário da Embrasil Segurança, uma empresa que presta serviços à Enaex. Em nota, a empresa afirmou que ele foi demitido.

Em nota, a Enaex Brasil afirmou que afirmou que repudia veementemente a conduta do vigilante e que não compactua com esse tipo de atitude. Além disso, ressalta que todas as gravações oficiais do sistema de segurança foram entregues exclusivamente às autoridades envolvidas nas investigações do evento.