A curitibana Angela Rosemari da Costa, de 57 anos, é um dos rostos por trás do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora de Curitiba. Desde que se cadastrou no programa em 2019, ela já recebeu cinco crianças em casa, todas retiradas de suas famílias por decisão judicial, em situações de vulnerabilidade.
Atualmente, Angela cuida de uma menina de 1 ano e 10 meses. Apesar de o acolhimento ser temporário, ela reconhece o impacto emocional. “Quando eles vão embora eu sofro muito, mas depois vem mais um e preenche aquele vazio. As famílias são tão boas que deixam ver, mandam vídeos, fotos. Eu visito. Isso acalma o coração”, conta.
O depoimento foi compartilhado durante o 2.º Encontro Regionalizado do Serviço de Família Acolhedora, realizado nesta terça-feira (5) na Rua da Cidadania de Santa Felicidade. O evento busca divulgar o programa e atrair mais famílias dispostas a participar.
Criado em 2019, o serviço já atendeu 87 crianças e adolescentes. Hoje, 16 famílias acolhem 17 menores. Os participantes recebem um auxílio de R$ 998 para cobrir despesas básicas.
Como participar
Interessados em participar precisam morar em Curitiba ou RMC, ter mais de 21 anos, boa saúde, e não estar no cadastro de adoção. O processo inclui inscrição online, capacitação e avaliação psicológica. Saiba mais no site da FAS ou pelo e-mail familiaacolhedora@curitiba.pr.gov.br.