cerejeiras curitiba
Florada das cerejeiras da Praça Tsunessaburo Makiguti, no bairro Jardim das Américas (Foto: Isabella Mayer/SECOM)

O inverno cor-de-rosa em Curitiba chegou a seu ponto culminante. Nesta semana elas estão no auge da floração. Mas, para quem quer apreciar e até fotografar esse momento, é preciso correr: a florada é tão bonita quanto rápida, dura cerca de 15 dias.

O tom cor-de-rosa pode ser visto nas 2 mil árvores da espécie plantadas em diferentes locais da cidade, como a Praça Tsunessaburo Makiguti, no bairro Jardim das Américas.

“As cerejeiras estão lindas pelas ruas da cidade e a florada ainda vai levar mais alguns dias para terminar. Agora é uma boa hora para fazer fotos das árvores na Praça Tsunessaburo Makiguti e também em outros locais, como a Praça do Japão, o Jardim Botânico, a Avenida Sete de Setembro e o Calçadão da XV de Novembro”, explicou Roberto Salgueiro, responsável pelo Horto Municipal da Barreirinha, equipamento da Prefeitura que produz mudas de árvores para a cidade.

Azul do céu e cor-de-rosa das cerejeiras

Na manhã desta terça-feira (15/7), o azul do céu de inverno contrastava com o cor-de-rosa das flores das cerejeiras, também conhecidas como sakuras, na Praça Tsunessaburo Makiguti. Várias famílias e turistas aproveitaram a manhã de sol para fazer fotos .

Entre os visitantes frequentes da praça estão Lili e Renata Bernardi, mãe e filha, moradoras do Jardim das Américas. “Venho caminhar aqui nesta época do ano para ver as flores das cerejeiras. Elas são lindas e esta praça é muito tranquila, calma, boa para escutar os pássaros cantando”, disse Lili.

“Hoje nosso passeio foi exclusivamente para observar a florada das cerejeiras. Acho essa praça maravilhosa, inspiradora e poética. Acordar e vir aqui passear melhora o nosso dia”, contou Renata.

Origem
As sakuras têm origem no Japão e simbolizam renovação e esperança. As árvores chegaram a Curitiba em 1993, em uma doação do imperador japonês para a reforma da Praça do Japão, no Água Verde. Em troca, Curitiba mandou ipês.

Das 120 cerejeiras doadas pelos japoneses, 32 foram plantadas no Jardim Botânico, 30 na Praça do Japão e as demais na Avenida Sete de Setembro. Desde então, a quantidade de árvores na cidade aumentou muito, a partir da coleta e plantio de sementes pela Prefeitura e pela população.

Além de embelezar as paisagens, esse tipo de cerejeira atrai muitas abelhas, insetos que fazem a polinização de outras plantas, o que contribui na formação de frutos.