Frango assado faz sucesso no Pilarzinho com ‘receita secreta da mãe’

Redação Bem Paraná, com assessoria de imprensa
Marcos de Oliveira no Assadão do Marquinho, no Pilarzinho

Marcos de Oliveira no Assadão do Marquinho (Crédito: Divulgação/Assadão do Marquinho)

A fila de clientes no balcão, o cheiro inconfundível de frango assado e costela, a fumaça saindo da chaminé. Há 5 anos, esse é o cenário corriqueiro dos finais de semana na Rua Amauri Lange Silvério, 911, no coração do Pilarzinho. No local, funciona o Assadão do Marquinho, casa de assados do empresário Marcos de Oliveira, 57 anos, um ex-bancário apaixonado por churrasco que decidiu empreender no ramo da gastronomia há 17 anos.

Desde 2019, Marquinho – como é conhecido pela clientela – se estabeleceu no endereço atual, um ano antes do início da pandemia do Covid-19. Enquanto muitos empresários tiveram sérias dificuldades devido ao lockdown e ao fechamento de estabelecimentos, o Assadão não só se manteve ativo, como também viu o movimento aumentar.

“As primeiras duas semanas de pandemia foram bem ruins para o negócio, o movimento foi lá em baixo. 90% do nosso movimento é retirada no balcão. Eu tenho delivery, mas é pouco. Como os mercado naquele período não abriam no domingo, muitos clientes vinham aqui buscar o frango e outras carnes no sistema drive-thru, e isso aumentou nosso movimento”, comenta Marquinho.

Diferenciais

O empresário revela que os carros-chefes do Assadão são três: o tradicional frango assado (recheado com farofa e o recheado de aipim com bacon, especialidade da casa), aFeijoada servida aos sábados e a Costela assada na brasa. Com relação ao frango assado, por final de semana são vendidos em média 150 unidades, com um ritual próprio de preparação e um tempero secreto.

“O frango é temperado na quinta e fica marinando na quinta e sexta, e é recheado no sábado pela manhã. Eu uso uma receita especial que aprendi com minha mãe para temperá-lo, o que traz um sabor especial que é muito elogiado pela clientela. Além, é claro, do recheio com aipim e bacon, que agrada bastante”, revela.

Outro diferencial apontado pelo empresário é a forma de preparar o frango para colocar o recheio. “Estamos sempre abertos a aprender. Tivemos uma funcionária que estava recheando os frangos com muita agilidade, e ela nos ensinou uma técnica diferente, onde não utiliza o barbante para amarrar. Isso elimina aquele inconveniente de a pessoa mastigar o barbante por engano na hora da refeição”, conta Marquinho. Um item que faz muito sucesso no estabelecimento é o combo promocional do frango assado (recheado com farofa ou aipim com bacon), juntamente com maionese de 500g, mais risoto ou arroz carreteiro de 500g, por R$ 78. Se esses itens fossem comprados avulsos, o valor seria de R$ 86.

A costela, assada na brasa com sal grosso, fica de 6 a 8 horas no fogo. Por final de semana, são vendidas em média de 18 a 20 pontas de costela com 8 kg em cada uma, o que dá uma média de 100 kg a cada final de semana. O cardápio do Assadão do Marquinho conta também outros cortes, como maminha, T-bone, linguiça, coxa e sobrecoxa, medalhão suíno e matambre recheado. Além disso, são servidos diversos acompanhamentos, como arroz carreteiro, risoto, arroz branco, maionese, feijão cavalo, polenta, batata e aipim fritos.

Planos para o futuro

Com o sucesso de público nos finais de semana, o empresário tem planos de expandir o negócio em um futuro próximo. “A ideia é abrir durante a semana também, de quarta à sábado, servindo marmitas diferenciadas no almoço, um prato único do dia com carne assada. É uma comida de final de semana servida durante a semana. Outra situação que estamos estudando é fazer um happy hour às quartas, quintas e sextas. Temos um espaço anexo que podemos fazer isso, onde pretendemos colocar umas mesas e servir carne assada, petiscos, porções e uma cervejinha bem gelada”, planeja Marquinho.