RACISMO
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A Justiça acatou denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) e Marcelo Francisco da Silva virou virou réu por injúria, ameaça, vias de fato, agravados pelo motivo fútil. Ele foi filmado chamando um frentista de um posto de gasolina no Boqueirão, em Curitiba de “macaco”, “neguinho”, “otário” e “nordestino dos inferno”. Outro funcionário do posto também foi alvo de Marcelo. A denúncia foi aceita no dia 16 de dezembro. Na ação, o MPPR ainda pede o pagamento de R$ 6 mil por danos morais às duas vítimas.

A ocorrência foi registrada no dia 14 de outubro deste ano. O crime aconteceu após uma das vítimas ter pedido que o suspeito registrasse a compra de um macarrão instantâneo antes do consumo.

Desde 20 de outubro por decisão da Justiça, Marcelo é monitorado por tornozeleira eletrônica. Também é obrigado a manter a distância de pelo menos de 200 metros do posto de combustíveis e não pode manter contato com as vítimas. Na mesma decisão, no entanto, o pedido de prisão feito pelo MPPR foi negado.

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