Fachada do Hospital de Clínicas (Divulgação)

O Hospital das Clínicas (HC) do Paraná atingiu a meta de dar publicidade a 100% da lista de espera para realização de cirurgias. Segundo as informações da assessoria de comunicação da instituição, o HC é o primeiro de todos os hospitais federais da Empresa Brasileira de Hospitais Federais (Ebserh) a atingir essa meta e o primeiro hospital do Paraná.

Conforme os dados as listas de encaminhamento para cirurgia encontram-se públicas no site para transparência do processo. Os documentos são atualizados semanalmente e podem ser acompanhados neste link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/chc-ufpr/saude/lista-de-espera-cirurgica

Os pacientes são incluídos em fila por ordem de chegada e são devidamente priorizados de acordo com a avaliação médica.

Essa divulgação ocorre dois dias após os vereadores de Curitiba terem aprovado em primeira votação a regulação da divulgação da fila do SUS. O projeto tramitava na Câmara de Vereadores de Curitiba desde 2021. Texto aprovado foi um substitutivo geral. Aprovação foi unânime: 29 votos “sim”.

O texto precisa passar por uma segunda discussão, nesta quarta-feira (21), antes de seguir para a sanção do prefeito Rafael Greca. Se aprovadas, as regras devem entrar em vigor na capital paranaense daqui a três meses. 

A proposta original foi protocolada em 2021 por Marcos Vieira (PDT) e, desde então, recebeu três substitutivos gerais: o primeiro, do próprio vereador (031.00109.2021); o segundo, da Comissão de Constituição e Justiça (031.00009.2022); e o terceiro, foi apresentado em 2023 pelo autor, em coautoria com Indiara Barbosa (Novo). 

Quando protocolou o projeto de lei original (005.00242.2021), Marcos Vieira justificou que é comum os usuários do SUS de Curitiba reclamarem sobre a demora no atendimento. “Uma vez que o paciente tenha esta informação [sobre qual a sua posição na fila de espera do SUS], isso possibilita ao paciente tomar uma decisão consciente em relação a sua saúde. Se ele tem a informação de que haverá um longo tempo de espera [por atendimento] para aquilo que o aflige, ele poderá buscar outras alternativas, e não fica esperando [pelo atendimento do SUS]. A doença não espera”, disse ele em plenário, durante a defesa da regulamentação.