O inquérito policial que apura a morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, no dia 27 de outubro, está perto de ser concluído, segundo o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais. Segundo o delegado, faltam apenas os laudos do Instituto de Criminalística do Paraná para serem anexados e, então o caso pode ser encaminhado para o judiciário. Ontem, mais um suspeito foi preso em São José dos Pinhais.
O suspeito, o sétimo a ter a prisão temporária decretada, teria participado das agressões ao jogador ainda na casa da família Brittes no dia do crime. Edison Brittes já confessou que matou Daniel, que segundo sua versão estaria abusando da sua esposa, Cristiana Brittes. Os dois, mais a filha do casal, estão detidos no complexo penal em Piraquara.
O suspeito preso ontem foi apontado por uma outra testemunha de ter participado das agressões. O advogado que o representa nega, dizendo que eles apenas estavam no local e hora errada.
Sem agressão
Na quinta-feira (15), a informação sobre uma suposta agressão contra Edison Brittes dentro da carceragem do CT1, em Piraquara, chegou a circular nas redes sociais. A agressão foi desmentida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e pela defesa de Brittes, que até divulgou nota sobre o boato.
“A defesa técnica de Edson Brites Júnior vem, por meio de nota oficial, informar que é falsa a informação de que Edson Brites foi agredido dentro da carceragem do Centro de Triagem 1, onde está detido temporariamente”.