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Um caso de grande repercussão poderá ter o desfecho nesta semana. Na quinta, 28 de agosto, está previsto o julgamento da mulher acusada de matar a filha para ficar com a guarda do neto. O crime foi em 12 de fevereiro de 2007, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

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Mulher ficou foragida por 17 anos

A denunciada ficou foragida por 17 anos e o caso ganhou repercussão nacional após a história ser noticiada em um programa de televisão que trata de fugitivos do Judiciário. Ela será julgada pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, também na RMC, em sessão prevista para começar às 9 horas.

Áudio do promotor de Justiça Danillo Pinho Nogueira

O crime em 2007

Segundo as apurações do caso, a denunciada e o então companheiro – este já condenado a 21 anos de prisão pela participação no crime – foram até a casa da vítima. Lá, almoçaram com ela e depois cometeram o crime.

A mulher foi morta por asfixia, com um fio elétrico. Os dois ainda esconderam o corpo embaixo da cama, sendo encontrado somente dois dias depois.

A vítima deixou dois filhos, um menino e uma menina, de 5 anos e 9 meses na época.

Casal ficou foragido por anos

O casal de criminosos ficou foragido por muitos anos, sendo a mãe da vítima, que agora será julgada, presa em maio de 2024, em Marilândia do Sul, após o caso ser exibido em um programa de TV. O então marido dela foi preso em 2023 em Apucarana, sendo julgado pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul em junho de 2024.

As ações penais contra os dois foram desmembradas, de modo que cada um dos réus responde a uma ação específica.

A denunciada será julgada pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, com emprego de asfixia e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O caso será julgado em Campina Grande do Sul pois o Município de Quatro Barras, na época do crime, integrava a comarca.

Pelo Ministério Público do Paraná, atuará no julgamento a 3ª Promotoria de Justiça de Campina Grande do Sul.