CAPA JULGAMENTO FRANKLIN
FORUM DE SAO JOSE DOS PINHAIS JULGAMENTO EDISON BRITTES *** Local Caption *** S Foto: Franklin de Freitas

Terminou nesta manhã de terça-feira, 19 de março, os interrogatórios dos sete réus acusados da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, morto e mutilado há cinco anos por Edison Brittes, réu confesso, no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Este foi o segundo dia do júri popular.

A parte desta tarde deve ser de debates sobre os depoimentos entre acusação (representada por Nilton Ribeiro) e defesa (representada por Elias Mattar Assad). Posteriormente, os jurados poderão analisar se consideram ou não os acusados culpados. Se isso, ocorrer é possível que se conheça já nesta tarde o resultado do julgamento. Inicialmente a previsão era de que o júri terminaria apenas nesta quarta-feira, 20 de março.

Daniel foi encontrado morto e com o órgão genital decepado na área rural do município no dia 27 de outubro de 2018. Ele havia participado do aniversário de 18 anos de Alana Brittes, filha de Edison Brittes, que começou em uma casa noturna e se estendeu para a casa do empresário. Ali, Daniel teria sido flagrado com a mulher de Brittes, Cristiana, o que teria dado origem ao crime.

Na segunda-feira, 18 de março, foram ouvidas 13 testemunhas e dois réus. Entre ela o próprio Edison Brittes que disse que ouviu um grito de Cristiana e tentou e entrar no quarto onde ela estava. Quando entrou (pela janela), afirmou ter visto Daniel sem roupas e “por cima” da mulher. O empresário disse que agrediu o ex-jogador e o colocou no porta-malas de um carro. No depoimento, falou que resolveu matar depois que viu mensagens no celular de Daniel.

Além dele, Cristiana Brittes também depôs e deu a mesma versão, com Daniel sobre ela, sem roupas. E disse que ela foi a grande vítima naquele dia. Nesta manhã, entre os outros cinco réus foram ouvidos, estava a filha do casal, Allana Brittes.

Sete pessoas são acusadas de envolvimento no crime. Veja por quais crimes elas respondem:

  • Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Allana Emilly Brittes: Coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
  • David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.