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A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva de Edison, Cristiana, Allana Brittes, Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian Vollero, acusados de envolvimento no caso de homicídio do jogador Daniel Corrêa, morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba em 27 de outubro. Eles estavam em prisão temporária , agora ficarão presos por tempo indeterminado. A decisão foi publicada na tarde desta quinta (29).

Edison, Cristiana, Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian Vollero foram denunciados por homicídio qualificado pelo Ministério Público e se tornaram réus na última quarta. Allana Brites, a filha do casal, que comemorava 18 anos no dia, foi denunciada por fraude processual e coação a testemunha. Evellyn Peruso, amiga de Allana que ficou com Daniel naquela noite, também foi denunciada (por falso testemunho, denunciação caluniosa e fraude processual), mas não foi presa presa. Todos os envolvidos também responderão por corrupção de adolescente. A prima de Cristiana, que estava na casa, tem 17 anos e foi obrigada a limpar o local após o crime.

Daniel foi encontrado morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro. O órgão sexual dele foi mutilado. Edison Brittes Júnior confessou ter matado Daniel. Brittes alegou que o jogador tentou estuprar Cristiana Brittes, esposa do empresário, mas o delegado Amadeu Trevisan, responsável pela investigação, afirmou que não houve tentativa de estupro.

Veja os denunciados e os crimes
Edison Brittes Júnior – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual
David Vollero – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, denunciação caluniosa e fraude processual
Ygor King – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual
Cristiana Brittes – homicídio qualificado, fraude processual e coação de testemunha
Allana Brittes – coação de testemunha e fraude processual
Evellyn Brisola Perusso – denunciação caluniosa e fraude processual