
Um concurso dentro da comunidade LBT de Curitiba chamou atenção nas redes sociais: quem será a lésbica mais performática da cidade? Quem vai decidir isso é o próprio público, no dia 19 de outubro, no Museu Oscar Niemeyer (MON). Inspirado em uma movimentação gringa, a ideia do concurso é reunir a comunidade lésbica para ver quem se caracteriza de forma mais “clichê” entre elas.
Um das movimentações do concurso foi espalhar cartazes com o aviso pela cidades. Os cartazes, claro, impactaram quem caminha pela cidade e logo foram parar nas redes, especificamente no Tiktok. O vídeo da microinfluencer Jessica Carvalho (@jecarvalhop) alcançou mais de 80 mil visualizações até o momento desta publicação.
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“Não acredito que vou ter ir para Curitiba no dia 19”, disse um dos internautas. “Já está na minha agenda” disse outro. No perfil do Instagram da organização do evento, @lesbo_cwb, elas explicam que o intuito é realmente reunir a comunidade em um espaço seguro, quem sabe até fazer um picnic, ou encontrar uma “cara metade”.
Podem participar do concurso pessoas da comunidade lésbica. Já para a votação, podem participar pessoas da comunidade LBT, ou seja, lésbicas, bissexuais e transexuais. No entanto, no aviso elas deixam claro que qualquer pessoa queer – que não se encaixa no padrões de gênero tradicionais – pode participar da movimentação no MON. Saiba mais no perfil aqui.
O que é uma lésbica performática?
Viralizado nas redes, o termo performático significa “comportamento expressivo, teatral”. A ideia vem dos clichês que caracterizam determinado grupo. Dentro da comunidade lésbica, por exemplo, usar o termo é se referir àquelas que, de forma bem enfática, reproduzem gostos, hábitos e estilos que são normalmente atribuídos a lésbicas.
Fora da comunidade, a ideia viralizou nas redes, especialmente no TikTok. Usuários usam o termo para brincar com seus próprios hábitos “clichês”, que parecem mais coisa de personagem de ficção do que de pessoas comuns. Por exemplo: “Quando digo que uma pessoa é performática, mas sou eu que leio literatura russa, uso ecobag e saia evangê pra dar um rolê no centro”.