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Evento mapeou cinco prioridades para aumentar a conectividade do Litoral paranaense. (Foto: Divulgação Fiep)

Na última quinta-feira (18), Paranaguá sediou a Oficina de Conectividade no Litoral Paranaense, promovida pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). O encontro aconteceu na sede da Cotriguaçu e reuniu lideranças empresariais, autoridades públicas e especialistas para debater avanços, gargalos e estratégias para ampliar a infraestrutura digital no litoral.

Além de Paranaguá, cidades turísticas como Antonina, Morretes e Guaraqueçaba ainda enfrentam falhas e ausência de cobertura, afetando diretamente setores como turismo, logística e agricultura.

Mapa revela avanços e lacunas

Durante a oficina, foi apresentado o Mapa de Conectividade do Paraná, que mostrou crescimento no acesso à internet em áreas rurais: em 2023, 51% do território rural tinha cobertura, número que subiu para 61% em 2024 com a instalação de novas torres.

No litoral, apenas 6% da população tem acesso ao 5G e 57% utilizam o 4G. Para mudar esse cenário, os participantes defenderam a aprovação da Lei das Antenas, considerada fundamental para viabilizar a expansão da rede e atrair investimentos.

As mesas de trabalho apontaram cinco prioridades para a região, como  torres de telefonia nas ilhas, sinal contínuo nas rodovias de acesso ao litoral, conectividade estável para turismo e economia local, melhora na qualidade da internet e inclusão digital em comunidades isoladas da serra.

Expansão prevista até 2026

Representantes do governo estadual destacaram programas como o Paraná Conectado e o Programa de Conectividade Rural, que prevê a instalação de 964 novas torres até 2026, sendo 53 delas no litoral.

Segundo o vice-presidente da Fiep, Helio Bampi, deve haver mais de 1.700 torres de conectividade até 2026, garantindo cobertura para mais de 90% do território rural produtivo.