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Divulgação

Por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (Cislipa), a estrutura física do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Litoral, passará por mudanças. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa pelo presidente do Consórcio, Adriano Ramos que reforçou ainda o aumento salarial e do auxílio alimentação aos servidores atuantes no serviço.

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Entre os assuntos apresentados, a diretoria destaca o orçamento 2025 com a previsão de receitas e despesas, prioridades de investimento e melhorias nos serviços de saúde do litoral, a ampliação do atendimento regional e as estratégias para expansão da cobertura de saúde, além do impacto do orçamento na qualidade do atendimento com os investimentos que refletirão na saúde da população que necessita do serviço.

As dificuldades do Samu

Adriano Ramos enfatiza que o Samu vem passando por diversas dificuldades há muitos anos em especial as estruturais e de equipamentos, além da questão salarial dos servidores de carreira, que, segundo ele, não contavam com reajuste real desde 2012. “Proporcionaremos um aumento salário real de 30% e estamos elevando o valor do vale alimentação para R$1.500”, afirma.

Outra medida é com relação a uma nova base para o Samu. Paranaguá é uma cidade que conta com vários trechos com linhas férreas o que pode ocasionar maior demora na chegada das ambulâncias para o atendimento caso manobras de trens estejam ocorrendo. “Temos a intenção de elevar uma base para o Bairro Padre Jackson para quando houver manobras na Avenida Roque Vernalha, o resgate possa atender rapidamente as pessoas. Temos o intuito de trazer outros serviços para Paranaguá por meio do Cislipa e atender todo o litoral de forma mais eficaz. Cada município tem suas peculiaridades e o consórcio está trabalhando para poder atender as particularidades de cada um deles”, afirma Adriano Ramos.

Para que as modificações, ampliações do serviço e melhorias ocorram houve a necessidade de aumentar o repasse dos municípios. “Houve um entendimento dos sete municípios de que era necessário um aumento desse orçamento para que primeiro pudéssemos sanar as dívidas que existem atualmente no consórcio e pensar o Cislipa como ferramenta administrativa para oferecer serviços de saúde secundária, de especialidade e realização de exames. O consórcio nessa administração pensa em ampliar esses serviços e para isso, precisamos do aumento do orçamento”, explica o diretor executivo do Cislipa, Daniel Fangueiro.

Concurso e terceirização

Recentemente o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) se mostrou contra a terceirização dos serviços médicos ofertados por meio do Cislipa a alguns municípios litorâneos e a favor de concurso público para contratação. Para o diretor executivo, o assunto precisa ser mais debatido. “Esse é um entendimento do Sindicato dos Médicos e o Cislipa está disposto a discutir com eles qual é a melhor forma de contratação. Outros consórcios não seguem essa orientação e contratam apenas por terceirização. Vejo isso com bons olhos para a economia do consórcio, mas existe essa questão jurídica que teremos que debater”, observa.