Maio Amarelo tem semana cheia de ações em Curitiba

Blitz para pedestres, exposição de carro batido e barracas na Boca Maldita estão na agenda

Redação Bem Paraná

Pedro Ribas/SMCS - Au00e7u00e3o do Maio Amarelo percorreu universidades na semana passada

O Maio Amarelo, mês de ações de conscientização e prevenção aos acidentes de trânsito, tem diversas ações marcadas para esta semana em Curitiba. A primeira delas já na manhã desta segunda-feira (14), quando um carro batido vai estar em exposição em frente à sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), na Rua XV. Além deste evento, ao longo da semana a Capital ainda terá blitz para pedestres e barracas na Boca Maldita para alertar a população sobre os riscos no trânsito.

As ações do Maio Amarelo foram lançadas na semana passada em Curitiba e no Paraná, e seguem até o final do mês, que ainda terá blitze programadas para todas as regiões da cidade no dia 29 de maio. No dia 22 será realizado um passeio ciclístico.

O Maio Amarelo faz alusão à Década de Ação pela Segurança no Trânsito no período de 2011 a 2020, uma ação da Organização Mundial de Saúde (OMS), para reduzir pela metade o número de mortes e feridos em acidentes de trânsito nas cidades. Curitiba participa da ação, e está perto de atingir a meta. 

No lançamento do Maio Amarelo, o Projeto Vida no Trânsito, coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde e com apoio da Setran, divulgou que, de 2011 até o ano passado Curitiba reduziu em 42,6% as mortes em acidentes de trânsito. A taxa de mortalidade caiu de 17,1 para cada 100 mil habitantes, em 2011, para 9,5, em 2017, se aproximando da meta estipulada inicialmente pela OMS.

Curitiba foi uma das cinco capitais brasileiras a integrar o projeto, com Belo Horizonte, Campo Grande, Teresina e Palmas. Em 2012, o programa foi expandido para todas as capitais.

Motociclistas e jovens são as principais vítimas nas ruas da Capital
No ano passado foram 178 mortes nas ruas em Curitiba. Pelo segundo ano consecutivo, os motociclistas foram os que mais morreram no trânsito: 37,8% das vítimas. Até 2015, o principal grupo era o de pedestres – motociclistas ocupavam a segunda posição. Em 2016, houve inversão entre estes grupos e os motociclistas representaram 35,2% das vítimas no trânsito. Jovens de 20 a 29 anos são as principais vítimas no trânsito de Curitiba. Eles correspondem a 20,8% do total, nos dados referentes ao ano de 2017. Em 2017, a maioria das mortes foi nas noites e madrugadas de sábado e nas madrugadas de domingo.

Pesquisa sobre condições das rodovias brasileiras começa hoje
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) inicia, hoje, a coleta de dados da 22ª Pesquisa CNT de Rodovias 2018. As 26 equipes vão sair de 14 capitais às 8h30 e, durante 30 dias, vão avaliar, aproximadamente, 107 mil km. Em comparação com 2017, este ano serão avaliados 1,5 mil km a mais. A Pesquisa CNT de Rodovias avalia toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais, também pavimentados, considerando as condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via.  Os pesquisadores também observam os pontos críticos, como erosão na pista e queda de barreira, entre outros.