
Um caso de furto de bilhete premiado da Mega Sena ocupou o noticiário nesta quarta, 22. Com um prêmio de R$ 34 mil, com o acerto de cinco números, a portadora do bilhete foi até um casa lotérica para receber o valor. No entanto, o teto do valor bruto do prêmio que pode ser pago em casas lotéricas é de R$ 2.259, 20, segundo as regras para o pagamento de prêmios descritas no Portal Loterias Caixa.
O documento traz várias informações sobre todas as modalidades de loterias Caixa. Além de um breve histórico, vale a pena ser consultado por apostadores. Com o conhecimento de como funcionam as regras do jogo, o ganhador de prêmios evita ser alvo de fraudes.
Outra informação prevista nas regras da lotéricas da Caixa sobre os pagamentos é de que eles não são instantâneos. Todo prêmio acima de R$ 10 mil pode levar até dois dias para cair na conta do ganhador.
O furto do bilhete premiado
O furto foi feito por uma funcionária de uma casa lotérica em Taguatinga, no Distrito Federal. O bilhete dava à portadora o direito a um prêmio da Mega-Sena de R$ 34 mil. Segundo a polícia, ela confessou o crime e vai responder por furto mediante fraude, que pode ser punido com até oito anos de prisão. A vítima conseguiu o dinheiro, que não havia sido sacado pela acusada.
Em depoimento, a funcionária confirmou ter enganado a cliente, e disse já ter feito isso com outra pessoa que tinha um bilhete premiado, este de R$ 400. A funcionária foi demitida e será indiciada.
No dia 13 de janeiro, uma cliente foi à casa lotérica e apresentou à funcionária um bilhete da Mega-Sena com cinco números sorteados. O prêmio da quina, nessa ocasião, era de R$ 34 mil.
A funcionária conferiu o bilhete e mentiu, dizendo que não eram aqueles os números premiados. Convenceu a cliente e ficou com o bilhete, que fingiu jogar fora. Em vez disso, ela guardou o bilhete no bolso da calça.
A cliente foi embora e, em casa, conferiu os números novamente – mesmo sem o bilhete, ela havia guardado os números que havia jogado. Confirmou que cinco dos números haviam sido sorteados e foi à polícia. Denunciou o caso à 17ª DP, em Taguatinga, que iniciou a investigação.