Monkeypox: o que se sabe sobre a ‘varíola dos macacos’

Paraná não tem casos suspeitos, ainda, mas vírus circula pelo Sul do País

Redação Bem Paraná

Geraldo Bubniak/AEN - Secretaria de Saúde criou diretrizes para possíveis casos no Estado

Em maio, um surto de “varíola dos macacos”, doença chamada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de “Monkeypox”, foi confirmado no Reino Unido e acendeu uma preocupação em diversos países onde a doença não é considerada endêmica (habitual).

O primeiro caso foi confirmado no Brasil dia 9 de junho, em São Paulo. Agora, segundo a Agência Brasil, já são 11 casos no país (sete em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro). O Paraná não possui casos em investigação, tampouco confirmações da doença, mesmo assim, o Estado está capacitando os serviços de saúde para a detecção precoce para casos futuros.

Ontem, foi aprovada na Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB) a Nota Orientativa nº 01/2022 que fala sobre o Fluxo Assistencial para os casos suspeitos e confirmados de Monkeypox. O documento já foi enviado aos municípios para orientação. Além disso, a Sesa criou uma página destinada a informações e publicações sobre a doença.

“Já existem casos confirmados no Rio Grande do Sul, então o vírus está circulando nesta Região do país e provavelmente deve chegar ao Paraná em algum momento. Por este motivo, nossas equipes de Vigilância estão capacitando profissionais de todo o Estado e se mantém em alerta”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Brasil

Além dos 11 casos confirmados no País, mais dez casos suspeitos permanecem em investigação. Dois dos casos confirmados receberam alta e os outros seguem isolados e em monitoramento. Segundo o ministério, todas as medidas de contenção e controle da doença foram adotadas.

O que a ciência já identificou