Monumento construído em 2006 para a 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP8), realizada na Grande Curitiba, a Torre da Biodiversidade, que fica na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), quase na divisa com São José dos Pinhais, passa por limpeza e em breve vai compor o corredor de 4 mil árvores que serão plantadas ao longo da avenida.
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As equipes de limpeza e de manutenção da Secretaria Municipal do Meio Ambiente começaram, na terça-feira (16), a limpeza da Torre. A limpeza do monumento também faz parte do plantio de 4 mil árvores que a Prefeitura de Curitiba está fazendo no canteiro central da Avenida Comendador Franco para criar um corredor de biodiversidade de 8 quilômetros.
(Foto: Valquir Kiu Aureliano/SECOM)
De acordo com o superintendente de Obras e Serviços do Meio Ambiente, Jean Brasil, no local onde fica a Torre da Biodiversidade também será feito um jardim vertical.
“Vamos plantar árvores onde antes era um espelho d’água e também plantar trepadeiras que vão subir pelo monumento”, disse Brasil.
Quando foi construída em 2006, a estrutura simbolizou o compromisso de Curitiba com a proteção da biodiversidade. O monumento é formado por duas placas de concreto branco que tem 3,5 metros de largura e 15 metros de altura.
Monumento vai fazer parte de programa
O plantio na Comendador Franco faz parte do programa Meio Milhão de Árvores para Curitiba, que tem a meta de plantar 500 mil árvores em quatro anos. O plantio está dentro das ações previstas no Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), para o equacionamento dos efeitos das mudanças climáticas.
As árvores viárias compõem a infraestrutura verde da cidade, cuja ampliação faz parte das ações voltadas à melhora da drenagem, à redução do efeito de ilhas urbanas de calor e à proteção dos rios.
O corredor da biodiversidade terá árvores de 15 a 20 metros de altura e começa bem na divisa de São José dos Pinhais, na região metropolitana, e vai até a Rodoferroviária de Curitiba.
O plantio está sendo feito em etapas e deve terminar até o fim do ano. Em dez anos o corredor de biodiversidade estará no auge, com árvores bonitas, vigorosas e dando frutos para os pássaros.