
Morreu na madrugada desta segunda (4) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, o padre Wilton Moraes Lopes, aos 67 anos. Ele era fundador da Copiosa Redenção. Padre Wilton completou 40 anos de sacerdócio em 2023. A Prefeitura de Ponta Grossa decretou luto oficial no município por três dias.
Segundo informações da Diocese de Ponta Grossa, o sacerdote estava internado nos últimos meses por causa do agravamento de uma infecção urinária e de micros acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Ele morreu em decorrência da sepse pulmonar – termo médico usado para a condição.
Velório e sepultamento
No final da manhã, o corpo foi levado para a Catedral Sant’Ana, onde seriam realizadas celebrações às 11, 15 e 19 horas. A missa da noite foi presidida pelo bispo Dom Sergio Arthur Braschi. Logo depois da celebração, o corpo de padre Wilton será levado à chácara da congregação, em Uvaia. Na chácara, serão celebradas missas às 23 horas, às 3 da manhã, ao meio-dia e às 16 horas, seguida do sepultamento, que será feito ali mesmo, no campo santo dos religiosos.
Repercussão
A Paróquia Santa Rita de Cássia, de Ponta Grossa, onde o padre foi pároco de 2003 a 2006, emitiu nota. “Nossa comunidade manifesta profunda gratidão pela tão fecunda vida do padre Wilton Moraes Lopes, que fez sua Páscoa nesta segunda (4). Colhemos os frutos de seu sim generoso a Deus até os dias atuais. Entre 2003 e 2020, padre Wilton esteve ligado direta ou indiretamente à Paróquia Santa Rita, tocando incontáveis vidas através dos carismas redentorista e da Copiosa Redenção – comunidade da qual é fundador. Nos unimos em oração e laço fraterno a toda Copiosa Redenção, certos e cheios de esperança de que o céu é logo ali. Somos todos irmãos (cf. Mt 23,8)”.
“Padre Wilton foi nosso pai, pai fundador, aquele que Deus nos enviou para nos levar ao próprio Deus. Um pai de misericórdia, um pai amoroso, que não olhava para si mesmo, mas sempre nos levava a Deus, nos levava ao amor do Crucificado, sempre nos ensinava a carregar a cruz de cada dia, com a própria vida dele porque ficou crucificado na vida dele de muitas formas, sobretudo na questão da doença, durante muitos anos e, de forma especial, nesses dois últimos anos”, disse a madre Tânia Azevedo de Santana, superiora geral das Irmãs da Copiosa Redenção há quatro anos.