
O motorista do caminhão que tombou em cima de um carro e matou uma família esmagada em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná, estava drogado. Ele foi indiciado nesta segunda, 7, após a conclusão do inquérito. Ele irá responder por três homicídios qualificados e por conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa.
O acidente foi na PR-340, na véspera da virada de 2024 para 2025. Os corpos de José Ronaldo Pereira da Silva, da namorada, Ana Carolina Pires de Oliveira, e da mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires, foram encontrados no dia seguinte, durante a remoção do veículo de carga do local.
A demora na localização das vítimas ocorre porque o homem não comunicou às autoridades que havia outro veículo envolvido no acidente. Conforme as informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a equipe afirmou ainda que ele estava dirigindo drogado e quase no dobro da velocidade permitida na via.
As investigações apuraram que o homem conhecia a estrada. Os laudos mostraram que ele trafegava a 75 km/h em uma região onde o limite é de 40km/h. Ele transportava 35 toneladas de toras de madeira e dirigia de modo imprudente sobrecarregando os freios do veículo. O laudo toxicológico realizado após o acidente indicou a presença de cocaína no organismo do homem.
O acidente
O acidente aconteceu por volta das 20h de 31 de dezembro de 2024 e causou a morte de Ana Carolina Pires de Oliveira, de 25 anos, do namorado dela, José Ronaldo Pereira da Silva, de 38 anos, e da mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires, de 63 anos.
As vítimas, no entanto, só foram encontradas e descobertas no dia seguinte, durante a remoção do caminhão. Elas estavam embaixo da carga de toras que caiu do caminhão.
À Polícia Militar (PM), o caminhoneiro, de 41 anos, disse que tombou o veículo, teve ferimentos e foi hospitalizado. Ele disse que não percebeu que havia um carro embaixo da carga espalhada.