O Ministério Público do Paraná (MPPR) pediu que a mulher acusada de sequestrar Eloah Pietra Almeida dos Santos responda ao processo em liberdade. Eloah foi raptada no dia 23 de janeiro, em Curitiba, por uma mulher de 41 anos que se passou por agente de saúde para enganar a mãe da menina. A criança foi encontrada cerca de 30 horas depois, em uma casa em Campo Largo, na Região Metropolitana.
O pedido foi feito na quinta-feira (24), durante audiência na 2ª Vara de Infrações Penais contra Crianças, Adolescentes e Idosos, em Curitiba. A acusada, que está presa há três meses, responde por subtração de incapaz e falsidade ideológica. Segundo o MP, como a pena para esses crimes é inferior a quatro anos, o regime seria aberto, o que justificaria a liberdade.
O promotor de Justiça Rafael de Sampaio também pediu que a mulher seja condenada e que cumpra medidas restritivas, como manter distância da vítima e pagar R$ 100 mil de indenização à família. Para o MP, há indícios de que o crime foi premeditado.
Na audiência, foram ouvidas oito testemunhas, incluindo policiais e os pais de Eloah. A acusada reafirmou que teria pego a criança a pedido da mãe, o que a investigação contesta. O processo agora segue para a fase final.