Mulher presa por sequestro de bebê em Curitiba pede para ficar em solitária após apanhar em cela

Redação Bem Paraná com assessoria
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Eloah no colo de policial da Rone com cabelos pintados. (Divulgação SESP)

A mulher, 40 anos, presa como suspeita de sequestrar a bebê Eloah, de um ano e cinco meses, em Curitiba, pediu para ficar em solitária. O pedido foi feito após, em depoimento, ela ter dito que foi vítima de episódios de violência incluíram espancamentos, ameaças de morte e outras formas de violência física.

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De acordo com o depoimento, ela disse que agredida e chegou até a desmaiar. As internas, de acordo com ela, teriam arrancado pedaços do seio, dado chutes na cabeça, pescoço e peito, além de usarem toalhas para sufocá-la.

A mulher disse ainda que foi ameaçada de morte e que as presas usaram um calo de vassoura para torturá-la. Ela estaria ainda sendo proibida de beber água. Ela disse preferir permanecer na solitária a ficar na cela. Pediu apenas água e um recipiente para as necessidades básicas.

Suspeita afirmou ter autismo

Em depoimento, a mulher disse ter condições de saúde que demandam tratamento contínuo. Ela toma medicamentos psiquiátricos, como ritalina, quetiapina, lamotrigina e vitaminas, devido a problemas decorrentes de uma cirurgia bariátrica, autismo e tratamento psiquiátrico.

Ela disse que o policiais arrombaram a porta da casa onde estava durante a abordagem. Apesar disso, disse que foi tratada com respeito, autorizada a se vestir e que nenhum policial a agrediu. Contudo, afirmou ter se machucado no camburão ao tentar se segurar;.

Segundo o juiz da audiência, ela será encaminhada ao Instituto Médico-Legal (IML) para realização de exames periciais. Caso as agressões sejam confirmadas, ela será levada ao médico para tratar as lesões.

Quem é a sequestradora da bebê Eloah?

A mulher presa pelo sequestro da bebê Eloah e mãe de um jovem de 23 anos. Ela morava sozinha e é recém-separada.

O local onde a criança foi encontrada pelos agentes de segurança é uma casa que fica nos fundos de um terreno. No imóvel da frente mora a mãe da mulher suspeita pelo rapto.