Crédito: João Frigério

A BR-277, que liga Curitiba com o litoral paranaense, segue com alguns trechos tendo desvios por conta do desmoronamento de cerca de 30 toneladas de pedras que interditam alguns pontos da pista. A situação, que ocorreu há mais de um mês, ainda não está completamente resolvida e ontem motoristas enfrentaram lentidão e filas entre os quilômetros 40 e 50 da rodovia, em morretes, no litoral do Paraná.

Na manhã deste domingo o jornalista João Frigério passou pelo local mais afetado, na altura do Viaduto dos Padres, no sentido litoral da estrada. Embora ainda existam pontos da estrada bloqueados, com desvios, não havia congestionamento no trecho.

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a liberação total deve acontecer apenas em dezembro. O DNIT selecionou na quinta (17) a empresa que deve fazer as obras de contenção na BR-277. A previsão é de que o contrato seja assinado nos próximos dias. O valor da obra está estimado em R$ 1,6 milhão. Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) também estão mapeando pontos que apresentam riscos de desmoronamento em rodovias do estado, principalmente a BR-277.

A interdição já gerou prejuízo de R$ 34,3 milhões ao setor do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), segundo estudo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar).