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Vacina anticovid da Spikevox, usada no momento na imunização (Sesa-PR)

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, 33,2% das pessoas do Paraná tiveram, em algum momento, Covid-19 confirmada, seja por teste ou diagnóstico médico. Entre estas pessoas, 28,6% afirmaram que algum dos sintomas permaneceram após 30 dias do início da doença e 70,7% disseram que não tiveram mais sintomas. O restante não soube afirmar.

A pesquisa ainda mostra que 94,7% dos paranaenses receberam pelo menos uma dose do imunizante ontra a Covid-19 no Estado. O Paraná é o estado da região Sul do Brasil com a maior proporção de pessoas vacinadas. No Rio Grande do Sul foram 94,1% das pessoas e em Santa Catarina, 89%. A média nacional no período é de 93,9% da população, o que dá mais de 188 milhões de pessoas.

Ao considerar o ciclo completo de imunização contra a Covid-19, em que as pessoas receberam todas as doses recomendadas, a pesquisa aponta que 60,1% das pessoas com 5 anos ou mais do Paraná foram vacinadas, o que representa 6,2 milhões de pessoas. O índice também é superior à média nacional, que é de 58,6%, e o melhor da região Sul do Brasil, à frente de Rio Grande do Sul, com 56%, e Santa Catarina, com 53%.

Os dados são referentes ao primeiro trimestre de 2023, quando a pesquisa foi realizada pelo instituto. O estudo só considerou pessoas com 5 anos ou mais de idade.
A pesquisa também abordou alguns aspectos das consequências da infecção por Covid-19 em todo o País, sem recortes estaduais. Entre todas as pessoas que consideram que tiveram a doença, 4,2% das pessoas afirmaram que precisaram ser internadas.

A proporção de internamentos foi maior entre os não-vacinados. A proporção de internados foi de 5,1% entre aquelas que não haviam tomado nenhuma dose da vacina, de 3,9% entre as pessoas infectadas que já tinham tomado uma dose e de 2,5% entre as pessoas que tiveram a doença após duas doses ou mais.

Vacina
O Paraná recebeu e distribuiu aos municípios em maio, 136.800 doses da primeira remessa da vacina Spikevax monovalente, fabricada pela farmacêutica americana Moderna, contra a Covid-19. O imunizante irá substituir todas as vacinas utilizadas até o momento contra o vírus da pandemia em todo Brasil, que eram habituais da rotina da população no começo da campanha de vacinação que controlou a situação epidemiológica globalmente.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina deve ser utilizada em toda a população entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada ou com esquema vacinal incompleto das vacinas anteriores, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. O esquema nesse caso é com duas doses.

Brasil quer imunizar 70 milhões com a nova vacina anticovid
Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.

Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.

“Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”

O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.

“As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”

De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

“As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”ro do mesmo ano era de R$ 1.302.

Campanha de vacinação contra a pólio começa nesta segunda-feira
A partir desta segunda-feira, em 106 unidades de saúde de Curitiba acontece a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Os horários de funcionamento e endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

Durante toda a campanha, que vai até o dia 14 de junho (com dia D marcado para 8 de junho), todas as crianças de 1 ano a 4 anos – mesmo as que estão com a carteira vacinal em dia – devem ser levadas às unidades de saúde para receber a dose extra da vacina contra a poliomielite, reforçando a proteção dos pequenos e ampliando a barreira contra a possível circulação do vírus. Em Curitiba, o público-alvo estimado é de 90.012 crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

As crianças menores de 1 ano de idade deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para o esquema primário, que prevê três doses da vacina inativada da poliomielite (VIP).

Os pequenos de 1 a 4 anos, que já receberam as três doses da VIP, vão receber uma dose extra da Vacina Oral Poliomielite (VOP), a famosa “gotinha”, independentemente de já terem recebido reforços dessa vacina ou de terem participado de campanhas anteriores. Caso seja verificada a falta de alguma dose do esquema básico, as equipes de saúde vão fazer a atualização da carteira vacinal dos curitibinhas.

“Poliomielite não tem cura e não podemos correr o risco de essa doença voltar a circular entre nós. Isso só será possível com o aumento da cobertura. A vacina é um ato de amor e de proteção, evita o risco de as nossas crianças sofrerem as sequelas graves que essa doença pode causar”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989. Em 2023, no entanto, o Brasil foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus