Militar na presidência, vírus na área, celulares… como era o mundo em 1983, ano da 1ª edição do ‘Bem Paraná’, então ainda Jornal do Estado?
Há 41 anos, em 17 de junho de 1983, o ‘Bem Paraná’ chegava às bancas pela primeira vez, ainda com o nome de ‘Jornal do Estado’. Um militar governava o Brasil, era o general João Figueiredo. Um vírus colocava medo na população de todo o mundo, era a aids. Havia incertezas quanto à economia. O Uno, carro da Fiat, estava nas ruas. O celular era algo que todos queriam. O videogame era um entretenimento “da hora”. Enfim, eram outros tempos. Ou não?
Algumas coisas se assemelham, mesmo com o passar das décadas. O presidente hoje é alguém que lutava contra os governos militares. A economia ainda vacila aqui e acolá, embora em menor escala. A aids já não é a principal preocupação, mas mal acabamos de passar pela crise da Covid-19, e agora nos vemos às voltas com a dengue. O Uno é mais um carro de colecionador. E o celular? Imagine-se viver sem ele hoje.
A capa da primeira edição do jornal trazia na manchete uma denúncia de fraudes e a matéria de destaque era o terror que a aids provocava na época, ainda uma doença pouco conhecida.
São 41 anos de muita história e transformações, não só do jornal, como da sociedade.
Bem Paraná
Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná e 41 bandas e músicos da capital paranaense.
O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.
A matéria acima faz parte do caderno sobre Lugares de Curitiba. Cada canto tem uma história. Cada esquina, um segredo. Curitiba, cidade metrópole, é assim. Com seus 331 anos, diversificada e cheia de causos. E contar as histórias de Curitiba sempre foi uma das missões do Jornal Bem Paraná, desde os idos de 1983, quando nasceu como Jornal do Estado.