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Foto: Isabella Mayer/SECOM

onam em bloqueios e desvios no trânsito. As obras fazem parte do PRO Curitiba, investimento de R$ 6 bilhões em infraestrutura. Pedestres são afetados também e são aconselhados a redobrar a atenção no trecho.

O aumento na circulação de ônibus soma com o tráfego da pista, exigindo cautela na região. Caminhos seguros sinalizados por placas foram criados para facilitar locomoção na região. A recomendação é para que as pessoas não caminhem por trechos de obra ou perto de máquinas em operação.

Sabemos que obras podem gerar transtornos, mas elas são necessárias para melhorar a cidade, além disso, são planejadas para minimizar os transtornos à população. Pedimos a compreensão e o cuidado de motoristas e pedestres que passam pela região, para que respeitem a sinalização e mantenham a segurança de todos”, diz Manuela Marqueño, diretora do Departamento de Pavimentação da Secretaria Municipal de Obras Públicas.

Código de Trânsito Brasileiro

A sinalização no local segue as normas do Código de Trânsito Brasileiro e, no caso das orientações sobre a segurança no perímetro das obras, é definida em conjunto pela Superintendência de Trânsito (Setran), Secretaria Municipal de Obras Públicas, Urbs (Urbanização S.A) e a empresa executora.

Segundo o diretor de Planejamento de Operações da Superintendência de Trânsito, da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT), Gustavo de Almeida Garrett, todos os cidadãos devem ficar atentos às placas de sinalização de obras (que têm as cores laranja e preto) que indicam a alteração do cenário viário. Ele explica que os pedestres e ciclistas precisam observar e respeitar a indicação de onde eles podem circular.

“Os pedestres e ciclistas devem procurar os caminhos seguros e acessíveis, que estão indicados, além de respeitar a sinalização de obra como um todo, que inclui placas, mas também os bloqueios que são feitos com barreira, cones, cerquite, sem removê-los ou deslocá-los de lugar”, diz Garret.

Redução da velocidade

Nos trechos com obras viárias, destaca Garret, é importante que todos os atores do trânsito (condutores de veículos, motociclistas, ciclistas ou pedestres) fiquem atentos à sinalização imposta e a possíveis alterações que as intervenções possam causar como bloqueios e desvios. “Também é importante reduzir a velocidade antes de entrar num trecho em obra. Os veículos não podem exceder velocidades, como por exemplo, a de 40 km por hora”, explica Garret.

Desvios e bloqueios

Desde 23 de setembro, a canaleta da Avenida Affonso Camargo está totalmente bloqueada entre as ruas Mariano Torres e Zeila Moura dos Santos, com a desativação temporária da estação-tubo Rodoferroviária. As linhas 302-Centenário/Rui Barbosa, 303-Centenário/Campo Comprido e C01-Pinhais/Rui Barbosa passaram a circular pela via lenta.

Com ônibus e automóveis compartilhando o mesmo espaço, os passageiros precisam ter atenção redobrada ao desembarcar, observando a movimentação dos veículos e seguindo sempre pela faixa de pedestres que em algumas situações, como na via marginal do cruzamento entre a Sete de Setembro e Mariano Torres (sentido bairro), foi reposicionada de lugar.

A calçada da Sete de Setembro entre as ruas Mariano Torres e Tibagi está em obras, assim como o trecho da canaleta do ônibus entre a Marechal Floriano e a Lourenço Pinto. Nas duas situações, assim como na Estação Baden Powell, os passageiros devem seguir pela trilha sinalizada até a faixa de pedestres para garantir uma travessia segura.

Sinalização monitorada

De acordo com Bruna Buher Kureke, engenheira fiscal da Secretaria Municipal de Obras Públicas, a sinalização é constantemente monitorada e ajustada conforme o andamento das frentes de trabalho. “Nosso objetivo é manter sempre a segurança dos pedestres, ciclistas e motoristas que circulam pela região, bem como das equipes de trabalho, uma vez que a área é muito movimentada”, afirma a engenheira.

As obras do Lote 2.3 preparam Curitiba para o futuro, com a modernização do sistema de transporte público e a requalificação da infraestrutura urbana em um ponto estratégico da cidade. Com valor contratual de R$ 43,6 milhões e prazo de execução de 15 meses, o Lote contempla mais de 3 mil metros de nova pavimentação, 2.123 metros de calçadas e 2.010 metros de ciclovias. A previsão para a conclusão do primeiro trecho da obra na região da Rodoferroviária é de 240 dias, dependendo das condições climáticas.

Andamento das obras

Em duas semanas de trabalho, as obras avançaram em diferentes frentes. Na canaleta da Avenida Affonso Camargo, foram removidos cerca de 600 metros de asfalto no trecho entre a Zeila Moura e a Mariano Torres, preparando a via para a nova pavimentação que será em concreto.

Na canaleta da Sete de Setembro começaram os serviços de alargamento no trecho entre a Marechal Floriano e a Lourenço Pinto, com 100 metros em execução, incluindo escavação e base do alargamento.

Já na calçada da Sete de Setembro, entre as ruas Mariano Torres e Tibagi, foram iniciados os trabalhos de remoção da estrutura existente e preparação da base para a construção da nova calçada.